domingo, 25 de março de 2018

Trabalhando com diagnóstico


Educação de Jovens e Adultos 19-03-2018- 

A primeira aula presencial da disciplina Educação de Jovens e Adultos foi muito esclarecedora sobre a temática da educação de jovens e adultos, iniciando com a metodologia de diagnóstico, onde foi realizado um levantamento dos estudantes do curso sobre a experiência na EJA, quanto a experiência atual, ou quem já teve ou ainda vivenciou algum tipo de experiência  familiar. 
A professora Aline, juntamente com a tutora Luciane, nos trouxeram a reflexão sobre a importância de um diagnóstico, ou seja, um levantamento sobre quem são as pessoas da turma que estamos lidando, sendo necessário investigar, observar suas culturas, interesses de retornar ou iniciar os estudos.
Também foi destacado a importância de reconhecer os níveis de desenvolvimento dos jovens e adultos e das crianças, com quem lidamos. Que as experiências apontam para alunos com uma idade cronológica sem o pensamento formal, mas mesmo assim ele consegue através da experiência elaborar um projeto, criando hipóteses através da aprendizagem formal, não de forma sistemática, tendo prejuízo linguístico, cognitivo no tempo que passou fora da escola.
Compreendi que a forma com que lido na educação infantil, é diferente de trabalhar com adultos e jovens, porém mesmo que essa distinção já era esperada, confesso, que  percebi o quanto preciso de orientação e uma busca aprofundada da temática, educação de jovens e adultos.
Vimos, a EJA, sendo inicialmente criada para a classe analfabeta, com a crescente necessidade de expansão do comércio, onde é preciso que as pessoas saibam calcular, entre outras atribuições que necessitam de pessoas que sejam alfabetizadas ou possuam algum tipo de conhecimento, além  da imersão da mulher no mercado de trabalho, além das reparações históricas, como as cotas para classes de pessoas, tratando estas, na minha opinião, como pessoas inferiores ou menos incapazes intelectualmente.  
Pensando na tríade: PENSAMENTO- LINGUAGEM E REALIDADE, é possível perceber que diálogo, dinâmica na proposta de atividades utilizando conteúdos e situações que retratem a cultura e a individualidade de cada aluno na Eja são os primeiros passos, se não , o próprio caminho para bons resultados, que sejam significativos e venham a atingir objetivos e tornar sonhos em planos.
Concluindo, das seis hipóteses levantadas na aula quanto ao fato das pessoas retornarem para a educação, após terem se afastado da escola, me identifiquei com a hipótese número seis: A escola conteudista x pedagogia da autonomia que sugere que as pessoas não se "encaixam" na escola retornando quando sentem maior acolhimento.Penso que esta hipótese engloba as demais. Mas uma coisa é pensar, outra é pesquisar e buscar respostas: Confirmando ou rejeitando  todas, criar novas hipóteses.
 Dos tipos de pesquisa; observação, entrevista a aluno e professor, Censo “dados da turma”, construção do próprio censo. nosso grupo escolheu a entrevista, porém conversando sobre os tipos de pesquisa, e é um assunto bastante desconhecido para o grupo, especialmente para mim, vamos empenhar todas as situações, porém dando enfase e apresentando a escolhido pelo grupo, conforme a orientação dada pela professora da disciplina.





segunda-feira, 19 de março de 2018

Aula presencial 12/03- Linguagem e Educação


Nesta aula foi falado sobre a importância na escrita, a professora Rosane da turma E, de quarta-feira e o professor Crediné, coordenador do curso de pedagogia a distancia estavam presentes esclarecendo dúvidas sobre questões como horas complementares, cadeiras eletivas, entre outras questões relativas ao curso.
 Foi sugerido pelos alunos que houvesse uma aula extraordinária de seminário integrador  sobre esclarecimento de dúvidas sobre os assuntos referidos acima, ao que professor coordenador do curso ficou de organizar uma aula explicando.
O professor Crediné ficou impressionado com o fato de duas colegas terem levantado as mãos quando a professora Rosane  perguntou que estava se familiarizando com o blog e com a ideia de produzir escrita associando a pratica docente com as aprendizagens vivenciadas no curso de pedagogia. Foi enfatizando e até mesmo questionando a forma como pretendemos estimular o gosto pela leitura em nossos alunos, se não praticamos e desenvolvermos o nosso gosto pela leitura.
Eu fui uma das pessoas que permaneceram com a mão abaixada e fiquei primeiramente questionando e refletindo sobre a pergunta realizada pela professora Rosane sobre a afinidade com a produção textual do blog, pensei que toda a pergunta sugere uma resposta honesta, que pode vir a se transformar, dede que de fato, nossa percepção sobre o blog, esteja mudando.
Foi destacado ainda neste primeiro momento o blog como ferramenta de apoio intelectual, e não como apenas mais uma tarefa, ou seja, obrigação. Quanto TCC, trabalho de conclusão de curso, será baseado em nossa estágio. Realmente não havia pensado sobre a possibilidade de realizar um tabalho de minha autoria, estou nervosa, mas sentindo-me ao mesmo tempo desafiada, compreendendo que o blog vai contribuir de forma significativa para a minha escrita.
Quanto a disciplina de Linguagem e Educação, com a professora Ivany e tutora Josi, foi um grande prazer observar a afinidade com que as duas lidam uma com a outra,  a tutora já foi aluna do PEAD. A professora Ivany fez relações com a escrita e linguagem de forma alegre complementando a fala dos professores Crediné e Rosane.
Na aula tivemos momentos diversificados como formações de grupos com compartilhamento sobre o tema da linguagem, exposição das ideias dos outros grupos e vídeos bem dinâmicos e reflexivos de bebes e crianças com faixa etária até dois anos. Também foi destacado que a disciplina será baseada em teorias da aquisição oral e escrita pela criança, enfoque na observação, levantamentos de hipóteses, observação dos nossos alunos.


segunda-feira, 12 de março de 2018

Primeira aula presencial do semestre VII


  Na primeira aula presencial do eixo VII tivemos aula da disciplina do seminário Integrador VII, sendo enfatizando a importância do blog, não como tarefa, mas como registro de nossas aprendizagens, momentos de prazer e também foi enfatizando sua colaboração no TCC, trabalho de construção de curso.
  Gostei muito da fala das professoras, quanto à ideia para o seminário Integrador deste eixo, que é colaborar com a escrita, formatação de textos, pois realmente preciso de auxílio na escrita e espero que este semestre, seja diferente, que eu consiga fazer diferente, principalmente na organização das tarefas das disciplinas, nas publicações no blog que venham a atingir os objetivos propostos de registrar aprendizagens e experiências das minhas vivências enquanto professora e aluna e também realizar as atividades da escola e turma que leciono de forma construtivista.
  Quanto à aula presencial, foi proposta uma atividade por etapas:
  Assistir o vídeo “Escolas Democráticas”.
  Refletir individualmente sobre o conteúdo deste vídeo.
              Reunir em grupo e destacar palavras chaves.
           Posteriormente expor para o grande grupo, sendo criado um novo quadro de palavras, das quais se extraíram novas palavras.
  A aula foi bem dinamizada em todas as etapas, mas o que pretendo destacar foi à etapa da construção do novo quadro de palavras-chaves, onde vivenciamos uma pedagogia relacional, onde há construção e reconstrução de saberes de professores, alunos e colegas, todos juntos aprendendo, ensinando e compartilhando.
  Foi vivenciando na aula o oposto do assunto que discutíamos pedagogia diretiva e outras palavras que estão vinculadas a este tipo de modelo epistemológico como tradicionalismo, bancária, repetição, autoritarismo, entre outras palavras destacadas pelo grande grupo. Destaco que a forma prática de ensinar e demonstrar uma pedagogia relacional desta aula foi bem mais eficaz que muitas propostas de análise de textos sobre a temática abordada, embora o suporte teórico se faça necessário e seja realmente útil.
  Refleti sobre as práticas em sala de aula, na educação, nas escolas e principalmente na sala de aula onde leciono e também nas salas de aula de outros professores da nossa escola. Não é possível classificar as aulas como apenas um modelo epistemológico, mas percebem-se momentos distintos que expressam características dos três modelos epistemológicos,  mesmo que haja algum que predomine em alguma aula e professor.
  Não é fácil admitir, que muitas vezes deixamos de propor uma aula significativa para nossa turma, seja qual for o motivo, mas o principal motivo é despreparo e necessidade de constante formação.