A
aula presencial da disciplina de Didática, Planejamento e Avaliação com a
professora Simone e a tutora Jaqueline, foi dinâmica, mesmo abordando temas tão
fundamentais para a prática, ou seja, a
aula totalmente descontraída e divertida não abalou a seriedade dos assuntos
tratadas na aula, pelo contrário, nos trouxe a importância da técnica e a
teoria, e a ênfase nas propostas de
trabalhos contemplando Didática enquanto “formalização do ensino” ,
Planejamento “integrado” e Avaliação como “recurso didático”.
Primeiramente
foi perguntando o que vem a cabeça, quando falamos a palavra didática, as
respostas e conversas paralelas sobre esta palavra, e o seu significado
individual para cada, surgindo respostas: Como ensinar, recursos, estratégias,
técnicas, base teórica. Então lembrei-me do tempo em que cursava o magistério,
na modalidade do ensino médio, as disciplinas denominadas didática da
matemática, didática da linguagem, entre outras didáticas, que pouco me
acrescentaram, sendo matérias engavetadas e com base em conteúdos disciplinares
dos anos iniciais, e confecções de alguns materiais para uso dos nosso futuros educandos.
Enfim, a palavra didática, naquele momento, foi gerando palavras como conteúdos
em caixinhas, inutilidade, entre outras palavras sinônimas.
Foram
propostas ideias com produção de materiais para os estudantes com quem lidamos, (escrevo palavras estudante, ou
criança, para não utilizar a palavra “aluno”-
Que significa “ser sem luz”) e o diálogo
com os recursos que já existem em nossa escola, sendo esta uma realidade já
existente em nossa educação, pois trabalho em uma escola municipal de educação
infantil, com o prédio cedido pelo
estado, estando em péssimas condições de uso para nossas crianças, além de
poucos recursos, alimentação precária,solicitação constante para a comunidade
de auxílio. Sendo realmente necessário o reaproveitamento de materiais e
recursos disponíveis na escola.
Também
foi proposto o resgate dos projetos de aprendizagem e de ensino, enfoque em teroias que contribuam
em nossas reflexões, propostas e práticas pedagógicas, planejamento integrado
com outros professores da escola, o que também já existe ainda que de forma
informal, no momento do almoço, e algumas atividades improvisadas com nossas
crianças e ainda perceber a avaliação não apenas como momento final, mas
inicial, como diagnóstico.
A
proposta de imaginar-se em outro planeta, cercada por extraterrestres provocou
momentos de alegria com risos e palavras ligadas as situações emergentes da
educação do Estado e atuação política do atual governador, e ao mesmo tempo palavras
de reflexões sobre a escola que queremos construir, e a que de fato, estamos
construindo. Nosso grupo pensou em uma escola denominada “Semente”, pensando justamente
em palavras que lembrem uma escola construtivista baseada na obra de Jean Piaget (1896-1930),
biólogo suíço reconhecido por dedicar sua obra ao entendimento dos processos de
aquisição do conhecimento humano.
Palavras essas
que são construir, reconstruir, relacionamentos, escola, plantar...Sementes.
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