Vamos
viajar...
Em uma rodinha,
contemplamos conversas de crianças, um ambiente bastante familiar, pois leciono
na educação infantil, com crianças de cinco a seis anos de idade. Crianças
falavam da tal bruxa Onilda. Se esta mora muito longe? Se é possível ir de
avião ou de barco? Ou seja, Crianças e
famílias sendo reportadas não só ao mundo da imaginação, mas para a realização
de atividades, contatos com diferentes objetos da cultura, aprender a ler e a
escrever, envolvendo artes, histórias, geografias, artes. Onde crianças
constroem e reconstroem conhecimentos, por exemplo, a serventia da ponte,
passaporte, restaurantes, meios de transportes e observando e manuseando
figuras, fotos e comentando e recontando a história.
Percebi que chamou atenção
do grupo de crianças que a cidade de Veneza, não ter ruas que nem Porto alegre
e a curiosidade da distância se são muito longe, pesquisando através de mapa, e
globo, e trazendo reflexões se é possível que o ônibus ande onde possui água.
Além dos momentos lúdicos
e prazerosos como comer pizza com a mão: crianças fizeram e comeram, criação de
agência fictícia de viagem, na sala, passaporte (foto- digital...), excursão para
a praia de Ipanema, comprando passagem, viram os pombos, realizaram piquenique,
houve ainda a criação de uma história, de um livro, “A bruxa vai ao Brasil”,
indo na casa de todos, onde cada família criava parte da história do livro, e
após confraternização com bibliografias de seus autores “as crianças”, com
coquetel para os participantes.
O
Método de Projetos foi criado pelo norte-americano William Kilpatrick
(1871-1965) baseado nas ideias de John Dewey (1859-1952). A dimensão socializadora das propostas
curriculares foi a grande impulsionadora do Método de Projetos. Pois os conceitos
científicos não eram construídos com os alunos, que apenas deveriam
memoriza-los.
De acordo com Santori (1998, p. 204), “o
principal ponto de partida” do método de projetos deriva da seguinte filosofia:
por que não fazer dentro da sala de aula o que se faz continuamente na rua, no
ambiente virtual verdadeiro, e é expressamente o que se observou no conteúdo do
vídeo “Vamos viajar na vassoura da bruxa Onilda” desencadeando realização de diversas
atividades significativas e divertidas onde as crianças apresentavam interesse,
cito aqui a atividade do piquenique, onde pode trabalhar alimentos de todos os
tipos, também os transportes e suas finalidades.
Kilpatrick destaca três
questões indispensáveis para o planejamento dos Projetos: “1- Como se realiza a
aprendizagem; 2- Como a aprendizagem intervém na vida para melhorá-la; 3- Que
tipo de vida é melhor”. (Kilpatrick, 1967, apud
Santomé, 1998, p. 205).
Refletindo sobre as
questões indispensáveis para o planejamento dos projetos é preciso considerar
diversas possibilidades em nossa prática de aula, onde os alunos ajam de forma autônoma no processo de suas aprendizagens e
vivências. Também é preciso repensar o nosso papel e como de fato fato estamos desempenhando esta atuação no cotidiano escolar, principalmente o palco de nossa atuação, a sala de aula.
Muitas vezes, temos a tendência de realizar escolhas para nossas crianças, intentando fazer o melhor, por isto a necessidade de refletir, observar e dialogar para compreendermos os processos de aprendizagem e desenvolvimento tanto individualmente quanto coletivamente propondo atividades de interesse e condizentes com suas realidades. E com certeza isto não é tarefa fácil, mesmo que se tenha uma visão construtivista de ensino e aprendizagem onde a pedagogia relacional, é preciso realizar diagnóstico, criar e recriar situações, claro, que não manipuladoras, mas na tentativa que sejam estimuladoras e utiliza-las até quando permanecerem interessantes.
Percebi no vídeo " " uma aula inovadora sustentada por recursos acessíveis, como livro, material para a confecção da carteira de identidade, gravuras, globo e mapa, além dos ingredientes para a pizza e passeio do ônibus que devem ter tido a participação das famílias. Situações planejadas em um projeto, que foi sendo desenvolvido com a turma, onde trouxe aprendizagens reflexivas sobe diversos temas que tratados em uma aula tradicional, provavelmente teríamos outras formas de ensino e aprendizagem, porém vimos que os recursos não diferem muito, foram usados livros e materias de uso comum, diversificando a culinária e o passeio.
Muitas vezes, temos a tendência de realizar escolhas para nossas crianças, intentando fazer o melhor, por isto a necessidade de refletir, observar e dialogar para compreendermos os processos de aprendizagem e desenvolvimento tanto individualmente quanto coletivamente propondo atividades de interesse e condizentes com suas realidades. E com certeza isto não é tarefa fácil, mesmo que se tenha uma visão construtivista de ensino e aprendizagem onde a pedagogia relacional, é preciso realizar diagnóstico, criar e recriar situações, claro, que não manipuladoras, mas na tentativa que sejam estimuladoras e utiliza-las até quando permanecerem interessantes.
Percebi no vídeo " " uma aula inovadora sustentada por recursos acessíveis, como livro, material para a confecção da carteira de identidade, gravuras, globo e mapa, além dos ingredientes para a pizza e passeio do ônibus que devem ter tido a participação das famílias. Situações planejadas em um projeto, que foi sendo desenvolvido com a turma, onde trouxe aprendizagens reflexivas sobe diversos temas que tratados em uma aula tradicional, provavelmente teríamos outras formas de ensino e aprendizagem, porém vimos que os recursos não diferem muito, foram usados livros e materias de uso comum, diversificando a culinária e o passeio.
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