quarta-feira, 30 de maio de 2018

Arquiteturas Pedagógicas


Ao ler o texto “Arquiteturas Pedagógicas”, pude compreender as atividades e refletir sobre a importância da tecnologia não somente no uso para a formação no Pead, mas para a prática docente e outras situações da nossa vida, de forma que a inovação pedagógica pode trazer possibilidade e superação de dificuldades quanto a sua utilização. Esta publicação contempla uma resenha descritiva e reflexiva quanto ao texto de autoria dos nossos professores, além de estar inserido na disciplina de Didática, Planejamento e Avaliação e também a disciplina de Educação e Tecnologias da Informação e da Comunicação  com o propósito de explanar novas formas de ensinar, de acordo com o contexto da atualidade e realidade de nossa sociedade, sem prejuízo da aprendizagem, como esta resenha vai descrever no parágrafo abaixo, bem como o todo o texto.
As inovações que a teleformação traz à Educação a Distância consistem na revisão dos processos formativos sobre a base das tecnologias que a educação presencial possui, e não viabilizar um novo modelo educacional, suportado pela tecnologia, sendo sustentada por uma teoria de aprendizagem que a justifique. O ponto de partida é a inadequação da maioria das práticas presenciais para a educação nos ambientes virtuais, onde a separação física cria novas dificuldades na relação professor-aluno e aluno-aluno e, ao mesmo tempo, abre novas possibilidades, dantes nem sequer imaginadas, uso como receita ou como mais uma novidade, logo adiante descartável.
            A Pedagogia da incerteza baseada nas ideias de Paulo Freire e Jean Piaget busca novas alternativas, do debate, da troca. O uso da tecnologia deve preparar o próprio professor para viver a experiência de mudanças no ensino que ele irá proporcionar aos seus alunos. A Pedagogia da Incerteza se assenta em cinco princípios:
 (1) Educar para a busca de soluções de problemas reais;
(2) Educar para transformar informações em conhecimento;
(3) Educar para a autoria, a expressão e a interlocução;
(4) Educar para a investigação;
 (5) Educar para a autonomia e a cooperação.
Arquiteturas pedagógicas – pressupostos
As arquiteturas pedagógicas são, antes de tudo, estruturas de aprendizagem realizadas a partir da confluência de diferentes componentes: abordagem pedagógica, software educacional, internet, inteligência artificial, Educação a Distância, concepção de tempo e espaço. O caráter dessas arquiteturas pedagógicas é pensar a aprendizagem como um trabalho artesanal, construído na vivência de experiências e na demanda de ação, interação e meta-reflexão do sujeito sobre os fatos, os objetos e o meio ambiente socioecológico.
(1) Arquitetura de projetos de aprendizagem; compreende o lançamento de problemas e formulações a partir de suas Certezas Provisórias e Dúvidas Temporárias sobre a Questão de Investigação. Desta forma, a busca e seleção de informações, a escolha dos procedimentos de testagem, a proposição de alternativas de solução e a organização e comunicação dos resultados passam a ter a relevância necessária para a construção de conhecimentos. Suporte: criação de um site do projeto na internet.
(2) Arquitetura de estudo de caso ou resolução de problema; O caso ou problema deve ser definido pelo sujeito ou grupo e que possua algum sentido e responder a exigência de uma tarefa complexa. Três questões devem ser satisfeitas, pelo professor, ao apresentar o desafio de estudo de caso ou de resolução de problema: (1) O que o estudante deve saber para resolver este problema? (2) Ele pode realizar por si ou realizará tão somente com ajuda de especialistas? (3) O que o estudante deve considerar?  Considerando o formato de casos ou problemas anteriores como auxílio. Suporte: Componentes de software: um ambiente de autoria de casos, usando diferentes mídias, incluindo textos, vídeos e debates, um ambiente de resolução de casos e um ambiente para apoio à recuperação de casos.
 (3) Arquitetura de aprendizagem incidente; É uma forma de aprendizagem derivada, particularmente em relação a alguma informação impreterível ou cansativa, mas que são necessárias à realização de um objetivo maior, de modo que o resultado final é positivo e desejado, descobrindo atividades que sejam intrinsecamente divertidas de se realizar com software educacional e com a Internet. Suporte; Além da criatividade, é imprescindível para o professor contar com bons ambientes de autoria, trilha virtual, onde o aluno realiza diversas atividades.
(4) Arquitetura de ação simulada. Compreende que o melhor meio de aprender a realizar uma atividade é fazê-la ou aprender a fazer fazendo, sendo o foco da aprendizagem, o domínio da experiência. Exige a criação de simulações que efetivamente reproduzem situações da vida real. Tais situações virtuais têm o objetivo de preparar o estudante a lidar com aspectos complexos que não podem ser vivenciados diretamente ou naqueles em que há dificuldade ou impossibilidade para estar presente diante do fenômeno. Suporte: Os ambientes de simulação requerem suporte à autoria de cenários, descrição de regras e a execução monitorada de ações.
           Atualmente, as arquiteturas pedagógicas e os pressupostos pedagógicos aqui apresentados apoiam a formação do corpo docente e a produção de materiais didáticos utilizados na implementação e desenvolvimento do Curso de Graduação Licenciatura em Pedagogia, na modalidade a Distância (PEAD), oferecida pela Faculdade de Educação da UFRGS.
                É interessante pensar que cada momento oportunizado no curso que estamos realizando não só nos fez repensar a prática docente e formas inovadoras de inserir a tecnologia em nosso cotidiano, destacando aqui, o contexto escolar, mas tem nos ofertado vivências e experiências com estas inovações tão presentes em nossos dias atuais e ainda que a educação a distância, possua algumas dificuldades e adequação a serem superadas como falta de sinal da internet, entre outras situações que podem acontecer com todos inseridos em ambientes virtuais, percebo a importância desta modalidade de ensino que nos permiti ler, refletir, executar tarefas, planejar, pesquisar e compartilhar com flexibilidade de tempo e lugar ao utilizarmos o celular, por exemplo, que possui muitas funções. 

           Arquiteturas pedagógicas para educação a distância*Este capítulo é uma versão revisada do artigo Arquiteturas Pedagógicas para Educação a Distância: Concepções e Suporte Telemático originalmente apresentado no XVI Simpósio Brasileiro de Informática na Educação e publicado nos anais do simpósio. Cf. Carvalho, M. J. S., R. A. D. Nevado, et al. Arquiteturas pedagógicas para Educação a Distância: concepções e suporte telemático. Anais - XVI Simpósio Brasileiro de Informática na Educação, v.1, p.362-372. 2005.



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