Ao
ler o texto “Arquiteturas Pedagógicas”, pude compreender as atividades e
refletir sobre a importância da tecnologia não somente no uso para a formação
no Pead, mas para a prática docente e outras situações da nossa vida, de forma
que a inovação pedagógica pode trazer possibilidade e superação de dificuldades
quanto a sua utilização. Esta publicação contempla uma resenha descritiva e reflexiva quanto ao texto de autoria dos nossos professores, além de estar inserido na
disciplina de Didática, Planejamento e Avaliação e também a disciplina de Educação e Tecnologias da Informação e da Comunicação com o propósito de explanar
novas formas de ensinar, de acordo com o contexto da atualidade e realidade de
nossa sociedade, sem prejuízo da aprendizagem, como esta resenha vai descrever
no parágrafo abaixo, bem como o todo o texto.
As
inovações que a teleformação traz à Educação a Distância consistem na revisão
dos processos formativos sobre a base das tecnologias que a educação presencial
possui, e não viabilizar um novo modelo educacional, suportado pela tecnologia,
sendo sustentada por uma teoria de aprendizagem que a justifique. O ponto de
partida é a inadequação da maioria das práticas presenciais para a educação nos
ambientes virtuais, onde a separação física cria novas dificuldades na relação
professor-aluno e aluno-aluno e, ao mesmo tempo, abre novas possibilidades,
dantes nem sequer imaginadas, uso como receita
ou como mais uma novidade,
logo adiante descartável.
A
Pedagogia da incerteza baseada nas ideias de Paulo Freire e Jean Piaget
busca novas alternativas, do debate, da troca. O uso da tecnologia deve
preparar o próprio professor para viver a experiência de mudanças no ensino que
ele irá proporcionar aos seus alunos. A Pedagogia da Incerteza se assenta em
cinco princípios:
(1) Educar para a busca de soluções de
problemas reais;
(2)
Educar para transformar informações em conhecimento;
(3)
Educar para a autoria, a expressão e a interlocução;
(4)
Educar para a investigação;
(5) Educar para a autonomia e a cooperação.
Arquiteturas
pedagógicas – pressupostos
As
arquiteturas pedagógicas são, antes de tudo, estruturas de aprendizagem realizadas
a partir da confluência de diferentes componentes: abordagem pedagógica, software
educacional, internet, inteligência artificial, Educação a Distância,
concepção de tempo e espaço. O caráter dessas arquiteturas pedagógicas é pensar
a aprendizagem como um trabalho artesanal, construído na vivência de
experiências e na demanda de ação, interação e meta-reflexão do sujeito sobre
os fatos, os objetos e o meio ambiente socioecológico.
(1) Arquitetura de projetos de
aprendizagem; compreende o lançamento de problemas e
formulações a partir de suas Certezas Provisórias e Dúvidas Temporárias sobre a
Questão de Investigação. Desta forma, a busca e seleção de
informações, a escolha dos procedimentos de testagem, a proposição de
alternativas de solução e a organização e comunicação dos resultados passam a
ter a relevância necessária para a construção de conhecimentos. Suporte: criação
de um site do projeto na internet.
(2) Arquitetura de estudo de caso
ou resolução de problema; O caso ou problema deve ser
definido pelo sujeito ou grupo e que possua algum sentido e responder a
exigência de uma tarefa complexa. Três questões devem ser satisfeitas, pelo
professor, ao apresentar o desafio de estudo de caso ou de resolução de
problema: (1) O que o estudante deve saber para resolver este problema? (2) Ele
pode realizar por si ou realizará tão somente com ajuda de especialistas? (3) O
que o estudante deve considerar? Considerando o formato de casos ou problemas
anteriores como auxílio. Suporte: Componentes de
software: um ambiente de autoria de casos, usando diferentes mídias, incluindo
textos, vídeos e debates, um ambiente de resolução de casos e um ambiente para
apoio à recuperação de casos.
(3) Arquitetura de aprendizagem incidente;
É uma forma de aprendizagem derivada, particularmente em relação a alguma
informação impreterível ou cansativa, mas que são necessárias
à realização de um objetivo maior, de modo que o resultado final é positivo e desejado,
descobrindo atividades que sejam intrinsecamente divertidas de se realizar com
software educacional e com a Internet. Suporte; Além da criatividade, é
imprescindível para o professor contar com bons ambientes de autoria, trilha
virtual, onde o aluno realiza diversas atividades.
(4) Arquitetura de ação simulada.
Compreende
que o melhor meio de aprender a realizar uma atividade é fazê-la ou aprender a fazer
fazendo, sendo o foco da aprendizagem, o domínio da experiência. Exige
a criação de simulações que efetivamente reproduzem situações da vida real.
Tais situações virtuais têm o objetivo de preparar o estudante a lidar com
aspectos complexos que não podem ser vivenciados diretamente ou naqueles em que
há dificuldade ou impossibilidade para estar presente diante do fenômeno.
Suporte: Os ambientes de simulação requerem suporte à autoria de cenários,
descrição de regras e a execução monitorada de ações.
É interessante pensar que cada momento oportunizado no curso que estamos realizando não só nos fez repensar a prática docente e formas inovadoras de inserir a tecnologia em nosso cotidiano, destacando aqui, o contexto escolar, mas tem nos ofertado vivências e experiências com estas inovações tão presentes em nossos dias atuais e ainda que a educação a distância, possua algumas dificuldades e adequação a serem superadas como falta de sinal da internet, entre outras situações que podem acontecer com todos inseridos em ambientes virtuais, percebo a importância desta modalidade de ensino que nos permiti ler, refletir, executar tarefas, planejar, pesquisar e compartilhar com flexibilidade de tempo e lugar ao utilizarmos o celular, por exemplo, que possui muitas funções.
Arquiteturas pedagógicas para educação a distância*Este capítulo é uma versão revisada do artigo Arquiteturas Pedagógicas para Educação a Distância: Concepções e Suporte Telemático originalmente apresentado no XVI Simpósio Brasileiro de Informática na Educação e publicado nos anais do simpósio. Cf. Carvalho, M. J. S., R. A. D. Nevado, et al. Arquiteturas pedagógicas para Educação a Distância: concepções e suporte telemático. Anais - XVI Simpósio Brasileiro de Informática na Educação, v.1, p.362-372. 2005.
Arquiteturas pedagógicas para educação a distância*Este capítulo é uma versão revisada do artigo Arquiteturas Pedagógicas para Educação a Distância: Concepções e Suporte Telemático originalmente apresentado no XVI Simpósio Brasileiro de Informática na Educação e publicado nos anais do simpósio. Cf. Carvalho, M. J. S., R. A. D. Nevado, et al. Arquiteturas pedagógicas para Educação a Distância: concepções e suporte telemático. Anais - XVI Simpósio Brasileiro de Informática na Educação, v.1, p.362-372. 2005.
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