segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Vídeos “ET e Minha linguagem”


    Os vídeos oportunizados na disciplina “Educação de Pessoas com Necessidades Especiais” foram de grande contribuição para reflexões da prática docente, percebendo-se claramente condutas de discriminação e exclusão consciente e inconsciente de quem deveriam exercer a cidadania e favorecer o multiculturalismo dentro do espaço escolar. Destaco dois vídeos que identificaram o contexto escolar em que vivencio no momento.

    O vídeo do ET me pareceu familiar, disse às colegas que estavam sentadas próximas, ao assistir este vídeo pela primeira vez, na segunda aula presencial de Educação de pessoas com necessidades especiais. Reportou-me não só apenas a sala de aula onde vivenciamos inúmeras experiências e saberes com nossos alunos, mas em todo o ambiente escolar. Situações expressas no vídeo, como tentar manter a criança calma e sob controle, seguindo um modelo para a convivência naquele “Planeta”.

    Na escola onde leciono percebe-se um despreparo profissional para lidarmos com situações de crianças com necessidades educativas especiais por parte do grupo de profissionais da educação e da coordenação, observando-se também a falta da participação atuante das famílias na vida escolar destas crianças, que muitas vezes espera da escola a esperança de inclusão da criança para o mundo.


    No vídeo denominado linguagem, nota-se o monopólio da cultura da linguagem, onde se entende que não há comunicação devido a diferente forma de comunicação da pessoa com autismo, não havendo questionamentos quanto a nossa linguagem tida como oficial e predominante, e a incapacidade de aceitação de outras formas de linguagem, bem como a falta de comunicação com outras linguagens.

     São muitos obstáculos e pouco avanços na inclusão escolar, se olharmos para a história da luta das pessoas com deficiência, percebermos situações semelhantes e que podem ser recortadas do passado para o presente, mas enfatizando a escolar, há despreparo profissional e falta de um ambiente acolhedor para todos. Observa-se certa tendência em temer o que se espera por parte da criança de educação especial, da família e principalmente das situações de trabalho que envolve esta questão. 



https://www.youtube.com/watch?v=Tkli780dX6U et

https://www.youtube.com/watch?v=CNTjoLhwKtk minha linguagem






Um comentário:

  1. Oi, Luciana, infelizmente a maioria de nossas escolas, não tem profissionais preparados para realizar uma efetiva inclusão escolar.
    Abraços

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