“Ah, como era bom ser criança! Brincar
de pega- pega Fingir que é cabra cega, E entrar no jogo da velha! Correr de
esconde- esconde Brincar de corre cutia, Virar estátua! E Viver a fantasia! Não
existe coisa mais legal, Ganhar do vovô no jogo do pião! Ser craque no jogo;
Fazer o danado girar na mão! Brincar de brincadeira não exige muito; Um papel
vira uma pipa ou um barco pra passear; É só esperar o vento ou a chuva E
começar a brincar! Duro ou mole e pula corda; Jogo da forca, queimada ou balão;
Não importa a brincadeira Vale a diversão! Já brinquei de casamento oculto; Aposto
que já ouviu falar; É do tempo da vovó, Foi ela que me ensinou brincar! Pulei
amarelinha e joguei bola de gude; Passei anel e cantei ciranda; Fiz a dança das
cadeiras E ouvi histórias na varanda! Ah, como era bom ser criança! Ter uma
infância brincada Nada mais gostoso de lembrar! Sinto pela infância de hoje Que
passa o tempo sem brincar! Brincar de brincadeira, Correr descalça, brincar na
terra; Tomar banho de rio Sem perceber que o dia se encerra! Ah, como era bom
ser criança! Que saudade de brincar! Sinto pela infância informatizada, A
geração do sofá!”
Renilda mundur
E nesta postagem é realizado apontamentos sobre poemas que expressam a
brincadeira como algo único e exclusivo da infância e muitas vezes criticam
chamando-a de infância informatizada onde enfatizo que a mudança ocorreu na
sociedade como um todo e percebendo que a tecnologia está presente em nossa
forma de viver.
Na postagem relato vivencias na prática enquanto professora ao
presenciar diálogos entre pais e filhos como acordos para a criança entrar para
a aula, ou ainda ter um bom comportamento em sala de aula sendo premiados com o
manuseio de celular. Também ainda faço considerações acerca das criticas a
infância informatizada que muitas vezes são realizadas pelas pessoas da
sociedade moderna, quando na verdade existe falta de diálogo e atenção às
questões com relacionamentos com a criança.
No tempo de infância, brincávamos na
rua de várias brincadeiras e com o olhar dos adultos sobre nós. E com o passar
do tempo à violência aumentou, a invenção do computador e aquisição tais
equipamentos, vindo os jogos digitais e vídeos, filmes, entre outros. E
atualmente, na maioria das vezes, a infância resume-se a um teclado, um mouse e
monitor, onde ela brinca com jogos, conversa com seus amigos sem sair de casa,
assisti seus desenhos favoritos e faz diversas atividades.
Mas pode ser que o aumento da violência
nas ruas é proporcional à diminuição de pessoas nas ruas, também sendo difícil
agir e não ser percebido, e a falta de relacionamento das crianças com outras crianças
e adultos, podendo tornar-se adultos frios que não sabem se relacionar
pessoalmente.
Por isso não é culpando a tecnologia, é
sim compreendendo a forma de utilizar a informática não como um fim, mas apenas
um meio. Sendo preciso atentar para a forma das crianças utilizarem, não é só
limitar o uso, mas sentar ao lado delas quando forem usar a internet e jogos.
Fazer o mesmo o que as mães faziam quando os filhos brincavam nas ruas, estiver
próximo das crianças e principalmente participar das suas vidas.
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