domingo, 25 de novembro de 2018

Infância Informatizada ou Infância não compartilhada?


A postagem Infância Informatizada traz seguinte reflexão de Renilda mundur:
 “Ah, como era bom ser criança! Brincar de pega- pega Fingir que é cabra cega, E entrar no jogo da velha! Correr de esconde- esconde Brincar de corre cutia, Virar estátua! E Viver a fantasia! Não existe coisa mais legal, Ganhar do vovô no jogo do pião! Ser craque no jogo; Fazer o danado girar na mão! Brincar de brincadeira não exige muito; Um papel vira uma pipa ou um barco pra passear; É só esperar o vento ou a chuva E começar a brincar! Duro ou mole e pula corda; Jogo da forca, queimada ou balão; Não importa a brincadeira Vale a diversão! Já brinquei de casamento oculto; Aposto que já ouviu falar; É do tempo da vovó, Foi ela que me ensinou brincar! Pulei amarelinha e joguei bola de gude; Passei anel e cantei ciranda; Fiz a dança das cadeiras E ouvi histórias na varanda! Ah, como era bom ser criança! Ter uma infância brincada Nada mais gostoso de lembrar! Sinto pela infância de hoje Que passa o tempo sem brincar! Brincar de brincadeira, Correr descalça, brincar na terra; Tomar banho de rio Sem perceber que o dia se encerra! Ah, como era bom ser criança! Que saudade de brincar! Sinto pela infância informatizada, A geração do sofá!”
                                            Renilda mundur
E nesta postagem é realizado apontamentos sobre poemas que expressam a brincadeira como algo único e exclusivo da infância e muitas vezes criticam chamando-a de infância informatizada onde enfatizo que a mudança ocorreu na sociedade como um todo e percebendo que a tecnologia está presente em nossa forma de viver.
Na postagem relato vivencias na prática enquanto professora ao presenciar diálogos entre pais e filhos como acordos para a criança entrar para a aula, ou ainda ter um bom comportamento em sala de aula sendo premiados com o manuseio de celular. Também ainda faço considerações acerca das criticas a infância informatizada que muitas vezes são realizadas pelas pessoas da sociedade moderna, quando na verdade existe falta de diálogo e atenção às questões com relacionamentos com a criança.
No tempo de infância, brincávamos na rua de várias brincadeiras e com o olhar dos adultos sobre nós. E com o passar do tempo à violência aumentou, a invenção do computador e aquisição tais equipamentos, vindo os jogos digitais e vídeos, filmes, entre outros. E atualmente, na maioria das vezes, a infância resume-se a um teclado, um mouse e monitor, onde ela brinca com jogos, conversa com seus amigos sem sair de casa, assisti seus desenhos favoritos e faz diversas atividades.
Mas pode ser que o aumento da violência nas ruas é proporcional à diminuição de pessoas nas ruas, também sendo difícil agir e não ser percebido, e a falta de relacionamento das crianças com outras crianças e adultos, podendo tornar-se adultos frios que não sabem se relacionar pessoalmente.
Por isso não é culpando a tecnologia, é sim compreendendo a forma de utilizar a informática não como um fim, mas apenas um meio. Sendo preciso atentar para a forma das crianças utilizarem, não é só limitar o uso, mas sentar ao lado delas quando forem usar a internet e jogos. Fazer o mesmo o que as mães faziam quando os filhos brincavam nas ruas, estiver próximo das crianças e principalmente participar das suas vidas.

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