domingo, 25 de novembro de 2018

Revivendo situações


Na postagem Portfólios, uma construção das aprendizagens adquiridas, descreve a ansiedade que sinto a cada final de semestre e principalmente do ultimo semestre do ano além das atividades paralelas do curso de pedagogia, além do desafio de trocar de turma e habituar-me a nova turma e destaco a questão da organização das tarefas e reflexões no blog não como uma promessa de final de ano, mas como constante progresso, por perceber a melhora gradativa quanto à escrita, articulações de ideias, entre outras situações.
Esta Postagem vem ao encontro com o momento atual que estou vivenciando novamente e percebo as mesmas ansiedades e frustrações quanto à organização do tempo quanto às atribuições docente na escola em que leciono e as atividades paralelas do curso, por não conseguir refletir e realizar de forma mais produtiva, tranquila e eficaz.
Neste semestre estou realizando o estágio, disciplinas do Pead, realização dos pareceres descritivos dos alunos, portfólios com os trabalhos realizados durante os alunos, além da formatura que atualmente é chamado de evento de despedida da educação infantil, mas que conta com confecção de convites e lembrancinhas pra convidados e também à confecção de canudos para a formatura, ou seja, realmente só houve troca de nome do evento de formatura para evento de despedida.
Na escola onde leciono, e penso que todas as escolas, o fim do ano, são o período em que mais surgem atestados e folgas de colegas, que, claro, possuem direitos, devido ao trabalhar em eleições e outros motivos, mas que prejudica o quadro de funcionários, pois além de trabalharmos sem planejamento, ás vezes, é necessário trabalhar com outras crianças, com as quais não lecionamos, apesar de conhecê-las da escola, quando não entram chorando, sendo necessário acalmá-las e ate repensar a organização das atividades propostas tendo em vista a atual realidade do dia de trabalho na escola.
Quando pensamos em questões como esta, compreende-se o stress e ansiedade que surgem em nossa vida. Mas estou satisfeita de perceber que consegui estar neste momento do curso, apesar das muitas dificuldades que encontramos em situações que vivenciamos. E quanto à postagem ainda transmitir ideias, pensamentos e emoções que possuo hoje, é possível perceber melhoras significativas na prática docente e quanta aluna do Pead nas atividades propostas.


Infância Informatizada ou Infância não compartilhada?


A postagem Infância Informatizada traz seguinte reflexão de Renilda mundur:
 “Ah, como era bom ser criança! Brincar de pega- pega Fingir que é cabra cega, E entrar no jogo da velha! Correr de esconde- esconde Brincar de corre cutia, Virar estátua! E Viver a fantasia! Não existe coisa mais legal, Ganhar do vovô no jogo do pião! Ser craque no jogo; Fazer o danado girar na mão! Brincar de brincadeira não exige muito; Um papel vira uma pipa ou um barco pra passear; É só esperar o vento ou a chuva E começar a brincar! Duro ou mole e pula corda; Jogo da forca, queimada ou balão; Não importa a brincadeira Vale a diversão! Já brinquei de casamento oculto; Aposto que já ouviu falar; É do tempo da vovó, Foi ela que me ensinou brincar! Pulei amarelinha e joguei bola de gude; Passei anel e cantei ciranda; Fiz a dança das cadeiras E ouvi histórias na varanda! Ah, como era bom ser criança! Ter uma infância brincada Nada mais gostoso de lembrar! Sinto pela infância de hoje Que passa o tempo sem brincar! Brincar de brincadeira, Correr descalça, brincar na terra; Tomar banho de rio Sem perceber que o dia se encerra! Ah, como era bom ser criança! Que saudade de brincar! Sinto pela infância informatizada, A geração do sofá!”
                                            Renilda mundur
E nesta postagem é realizado apontamentos sobre poemas que expressam a brincadeira como algo único e exclusivo da infância e muitas vezes criticam chamando-a de infância informatizada onde enfatizo que a mudança ocorreu na sociedade como um todo e percebendo que a tecnologia está presente em nossa forma de viver.
Na postagem relato vivencias na prática enquanto professora ao presenciar diálogos entre pais e filhos como acordos para a criança entrar para a aula, ou ainda ter um bom comportamento em sala de aula sendo premiados com o manuseio de celular. Também ainda faço considerações acerca das criticas a infância informatizada que muitas vezes são realizadas pelas pessoas da sociedade moderna, quando na verdade existe falta de diálogo e atenção às questões com relacionamentos com a criança.
No tempo de infância, brincávamos na rua de várias brincadeiras e com o olhar dos adultos sobre nós. E com o passar do tempo à violência aumentou, a invenção do computador e aquisição tais equipamentos, vindo os jogos digitais e vídeos, filmes, entre outros. E atualmente, na maioria das vezes, a infância resume-se a um teclado, um mouse e monitor, onde ela brinca com jogos, conversa com seus amigos sem sair de casa, assisti seus desenhos favoritos e faz diversas atividades.
Mas pode ser que o aumento da violência nas ruas é proporcional à diminuição de pessoas nas ruas, também sendo difícil agir e não ser percebido, e a falta de relacionamento das crianças com outras crianças e adultos, podendo tornar-se adultos frios que não sabem se relacionar pessoalmente.
Por isso não é culpando a tecnologia, é sim compreendendo a forma de utilizar a informática não como um fim, mas apenas um meio. Sendo preciso atentar para a forma das crianças utilizarem, não é só limitar o uso, mas sentar ao lado delas quando forem usar a internet e jogos. Fazer o mesmo o que as mães faziam quando os filhos brincavam nas ruas, estiver próximo das crianças e principalmente participar das suas vidas.

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

A perspectiva do Brincar na Infância


A postagem analisada O brincar na educação infantil faz breves relatos sobre a brincadeira na educação infantil baseando-se nas disciplinas marcadas destacando a felicidade na escola, onde a brincadeira assume um papel destaque. E nesta postagem reflito e escrevo a importância da brincadeira ao pesquisar os materiais propostos como filmes e textos referentes ao assunto “Brincar” e “Felicidade na escola” nos diversos momentos do contexto escolar em que vivencio na escola de educação infantil, atualmente por coincidência, leciono com alguns alunos da mesma turma do ano que realizei a postagem analisada, ou seja, em 2015, lecionava com a turma de maternal I, crianças de dois a três anos de idade e atualmente leciono com a turma de jardim II, crianças de cinco a seis anos de idade, sendo possível observar o desenvolvimento das crianças nos diversos aspectos e perceber felizmente mudanças positivas, por exemplo, crianças que não brincavam com a terra, apresentando irritação e hoje, divertem-se neste momento tão preciosos da brincadeira.
Também enfatizo na primeira postagem o fato da felicidade na escola não se limita somente á brincadeira, mas em momentos significativos de aprendizagem, realmente desconsidero esta afirmação, por ser desnecessária, compreendendo que é obvio que a criança tem momentos de prazer em outras ocasiões como atividades motoras amplas e finas, diversidade de produções, momentos de rotina, sem estar brincando, mas também compreendo hoje, que a brincadeira é algo peculiar na infância, estando presente na criança.
Também destaco a postagem realizada no semestre anterior sobre a Pedagogia do Brincar – Resenha Reflexiva da palestra de Tânia Fortuna
“““ “““ Por uma pedagogia do brincar- Resenha Reflexiva da Palestra da Tânia Fortuna” intitulei assim a postagem, mas atualmente intitularia “Infância é momento de brincar” alterando o título “Sala de Aula é lugar de brincar.” De forma a abranger as múltiplas infâncias e suas diversidades atuais.
 Considerei importante destacar a postagem referida no parágrafo acima, mesmo não tendo sido esta a proposta para a publicação do blog, neste semestre, sendo solicitadas, apenas as postagens dos quatro primeiros semestres, e a referida postagem foi publicada no semestre anterior, mas não poderia deixar para outro momento as reflexões e complexidade acerca do Brincar da criança estando na escola ou em qualquer outro espaço, mas enfatiza-se nesta palestra de Tânia Fortuna, a brincadeira na escola, pois traz reflexão da realidade de nosso contexto escolar.
 A professora Tânia fala das suas experiências e vivencias, como expectativas quanto ao sua prática docente, sua opção de trabalhar na educação infantil, onde se sentia mais segura e tranquila, e trabalhando posteriormente com as dificuldades de aprendizagem, onde iniciou seus questionamentos quanto à brincadeira na escola, refletindo-se em diversos aspectos como papel do professor, sua postura diante do espaço das crianças brincarem, a questão do jogo que cumpre seus fins por si mesmo, os inúmeros benefícios da brincadeira e os motivos pelos quais não se brinca na escola.
Minha perspectiva acerca do Brincar não modificou a postagem analisada, mas com certeza ampliou-se devido a cada momento vivenciado nos diversos espaços como visita a biblioteca da UFRGS aonde vimos e manuseamos diversos brinquedos, jogos, fantasias e objetos, ou seja, tudo pode virar brinquedo, sendo isto também percebido constantemente no dia a dia com as crianças. Também na disciplina de Ludicidade e Educação, e nas tarefas das outras diversas disciplinas do curso, nos auxiliam com certeza em obter reflexões criticas na nossa prática e ao observar as práticas de colegas, também em inquietações de familiares acerca da aprendizagem das crianças. Mas baseando-se nossas construções enquanto docente na criança de forma singular, não abstrata e na sua realidade.

Refletindo sobre o processo de escrita e leitura


Destaco na postagem analisada Sìntese Reflexiva- fundamentos da alfabetizção uma reflexão acerca da disciplina fundamentos da Alfabetização iniciando com o relato da a proposta da  leitura e reflexão de um artigo do jornal árabe, percebeu-se imediatamente a intencionalidade pedagógica da professora  sobre o significado do código da escrita para a criança.
Citei dificuldade com a tecnologia, o filme "Os sinos de Anya" e também relatei experiências do estágio do curso de magistério, onde alunos apresentavam situações de dificuldade de aprendizagens, tendo notarias desvantagens em uma avaliação classificatória, presente ainda em nossos dias.
Repensando a postagem, ela não abrange a disciplina de fundamentos da Alfabetização e de forma alguma é uma síntese reflexiva da disciplina, sendo apenas um relato a cerca de situações vivenciadas que coincidiam com assuntos abordados na dinâmica da aula presencial e da história de superação de uma criança com dificuldades de aprendizagem que pode sim inspirar professores a renovar a sua prática docente ao perceber a diversidade  que há em seu contexto escolar.
Mas lembro-me também claramente do momento que foi escrita a postagem analisada, estava aflita com a nova realidade do curso de pedagogia a distância, começamos a estudar em setembro, e em janeiro haveria nosso primeiro Workshop de avaliação Integrada. O acesso e as tarefas em novos ambientes virtuais como o próprio Moodle, Blog e Retato da Escola, realmente nos desafiaram em muitos aspectos como a organização do tempo, prática de leitura e escrita, envio de tarefas e principalmente inserção da tecnologia em nossas experiências enquanto prática docente e discente.
Mas longe de se fazer a síntese da Disciplina de Fundamentos da Educação, precisaria de certo tempo para isto e percebo que não daria conta, devido as demandas do Pead, da escola que leciono, estando próximo a formatura das crianças, , mas concebida hoje como  o evento de  despedida  da educação infantil para a para o ensino fundamental, além de outros afazeres.
Foram tantos momentos quanto as entrevistas de Emílio Ferreiro sobre a produção da leitura e escrita, reportagens de “O desafio da prática pedagógica” (Débora Vaz e Rosaura Soligo) e A revolução de Emília Ferreiro (por Telma Weisz),  O famoso "As hipóteses do Aprendiz", e pela primeira vez ouvi e li sobre método Clinico, além de trocas de ideias e exposições de trabalho nos fóruns propostos
Destaco na Disciplina de fundamentos da Educação a ênfase da postura necessária do professor e escola quanto ao progresso da linguagem expondo a leitura e a escrita como atividade humana complexa e social e mediadora e não algo formal e mecânico, sem participação coletiva, formando cidadãos sujeitos que participam do todo social, as atividades de leitura e a escrita são consequências necessárias e imprescindíveis do trabalho de ampliação dos conhecimentos sobre o mundo que é rodeado de imagens, símbolos e códigos.
De forma que a linguagem por parte da criança e do jovem deve ser entendida como uma construção ativa e progressiva de hipóteses, situada no contexto social e cultural onde acontece e compreende-se os erros como parte do processo aprendizagem das crianças, informando o modo próprio de as crianças pensarem naquele momento.


Repensando a aprendizagem


A postagem analisada “Aprendizagem” faz comentários sobre dificuldades de lidar com os ambientes virtuais e da ansiedade que estes momentos trazem. Confesso que ao reler a postagem senti um pouco de vergonha de expressar  tamanho desespero, mas penso que é importante refletir e compreender as etapas que vivenciamos. Observei a escrita e também experimentei o papel de leitor das postagens escolhidas para serem analisadas, enfatizando esta postagem referida, no atual momento presente. Seu título pouco contribui com o conteúdo. Também a formatação do texto, mesmo que inserido em um Blog, onde o uso é menos convencional, deixa a desejar.
Em pleno penúltimo semestre posso afirmar que aprendi muito, até  a maneira de enfrentar situações problemas, quando percebo que estou em situações onde há acúmulos de tarefas do presente curso ou da escola, a qual leciono, lembro-me das palavras da professora Rosane Aragon, Calma, Calma e Calma. E realmente quanto mais agitada e nervosa, menos consigo produzir ao que é preciso ter paciência, muitas vezes, insistir e compreender o momento de parar, retornando posteriormente.
E repensando as aprendizagens adquiridas no primeiro semestre do curso, lembrei-me da tabela do tempo e retornei a usar de modo que abrange todos os eventos, tarefas não somente do curso, mas atribuições da escola que leciono. E quando não realizo determinada atividade, já estou sabendo que terei que realizar posteriormente, mas procuro colocar menos tarefas que costuma produzir, para não desanimar.
Quanto ao titulo da postagem analisada: Aprendizagem, este conceito esta sendo amplamente abordado em muitas disciplinas ao longo do curso, lembro na disciplina de Psicologia ter sido disponibilizado um fórum para que eu e os colegas colocassem primeiramente os conceitos que tínhamos em definição teórica, simplesmente utilizando nossas palavras  e posteriormente pesquisando materiais propostas na disciplina, ou em outros materiais que escolhêssemos.
De acordo com a o site  https://pt.wikipedia.org/wiki/Aprendizagem Aprendizagem é o processo pelo qual as competênciashabilidadesconhecimentos, comportamento ou valores são adquiridos ou modificados, como resultado de estudoexperiênciaformaçãoraciocínio e observação. Este processo pode ser analisado a partir de diferentes perspectivas, de forma que há diferentes teorias de aprendizagem. Aprendizagem é uma das funções mentais mais importantes em humanos e animais e também pode ser aplicada a sistemas artificiais.”
Mas repensando a amplitude da aprendizagem e condições básicas, o professor é desafiado a despertar motivos para a aprendizagem, tornando a sala de aula um ambiente estimulante, dialogando com o aluno e abrindo novos caminhos, e possibilidades para uma maior eficiência no processo ensino e aprendizagem, colaborando para uma sociedade com pensamento reflexivo e  crítico.

Escolas engaioladas ou livres


O texto da postagem analisada Escola, gaiola ou asa? é maravilhoso, trazendo uma ideia das consequências do sistema de educação mal estruturado, sem foco e objetivo. 
“Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do voo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o voo. Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em voo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o voo, isso elas não podem fazer, porque o voo já nasce dentro dos pássaros. O voo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado.”
Na postagem analisada relato a importância da postura do professor frente as possibilidades e dificuldades dos alunos, além de relatar uma experiência enquanto aluna, enquanto estudava na terceira série no primeiro grau, hoje conhecida como a series iniciais do Ensino fundamental, ao ler o texto, senti-me livre, muitos “monstros” foram destruídos dentro de mim, pelo menos naquele momento.
 O texto citado remete a muitas reflexões quanto a educação como a formação e cidadania de pessoas passivas e fáceis de manipular ao invés de seres autônomos livres. As escolas devem desempenhar o papel de asas, para que assim seus alunos cresçam profissional e pessoalmente. Deve abrir caminhos para que os nossos alunos aprendam e possam voar em busca dos seus objetivos.
Paulo Freire crítica a educação tradicional bancaria onde se deposita conteúdos sem significado para ao aluno ao invés de propiciar uma educação crítico-transformadora, que valorize o aluno como sujeito do processo de ensino.
Rubens Alves nos leva a refletir nossas práticas pedagógicas; o contexto escolar em que vivemos e o papel da escola que é assegurar que a massificação não ocorra para que a liberdade de pensamentos se estabeleça. Freire ressalta a importância de uma formação permanente, todo seres são inacabados em constante processo de busca e construção.

Sala de aula, lugar de prazer.


A postagem analisada O prazer de estar em sala de aula relata minha experiência como aluna do Pead e a espera de muito tempo para retornar a estudar, ou seja, dar aprimoramento a pratica docente, além de outras aprendizagens significativas como manuseio de ferramentas digitais e compartilhamento de ideias. Mas a postagem, na verdade, foi a segunda que realizei no blog, com intencionalidade de realizar a tarefa do numero de postagens solicitadas para a realização do workshop de avaliação integrada e posteriormente o termino do semestre, falhando em argumentos e formatações, além não expressar de forma clara as ideias e conceitos sobre o fato do prazer de estar em sala de aula.
Abrangendo a postagem analisada sobre o prazer de estar em aula como aluna do Pead para o ambiente de trabalho, reflito sobre situações ocorridas durante o nosso horário de intervalo como, por exemplo, algumas lamentações sobre os baixos salários e sobre a indisciplina e desinteresse das famílias dos alunos e ainda dos alunos, além de eventualmente trabalharmos em registros de presença e confecções de materiais, devido a não termos planejamento adequado. Por ser tratar de uma escola de educação infantil, contamos muito com o empenho e auxilio em tarefas e produções das crianças, mas realmente é lamentável a falta de apoio, o que prejudica notoriamente a aprendizagem e desenvolvimento das crianças.
Mas repensando, como é a sala de aula na perspectiva do aluno? Muitas vezes tenho a sensação de que estou acertando, percebendo que as crianças apresentam algum tipo de prazer em aprender. O que resulta em pessoas mais criativas e confiantes em si mesmos, capazes de desenvolverem atividades diversas, às quais certamente se dedicarão com mais seriedade e, claro, com prazer.
Muitas vezes, as esperanças estão depositadas na sala de aula, e de fato muitas coisa acontece ali.  Pode ser o inicio do sucesso ou um local de frustração. Noto que quando eles chegam são recebidos pelos colegas, até mesmo perguntando que brincadeira trouxe, para compartilhar. É muito interessante, perceber que gostam quando eu estou na sala e me perguntam com uma meiguice no olhar, se eu vou ficar ou vai sair, pois temos momentos de planejamento, ficando outra professora na sala. Apesar de eu ficar satisfeita, procuro fazer com que sintam confiança e estabeleçam amizades com outros professores.
Na sala de aula, acontecem as relações entre professores e os alunos, e dos alunos entre si. É o prazer da convivência que vai motivar os alunos a retornarem à escola. É importante o ambiente da sala de aula: que seja limpo, que seja bem decorado, que seja bem claro, que seja atraente. Cada vez que vou doar um jogo ou brinquedo, e exponho na sala algo novo, compartilho com eles, antes de doar ou colocar. Doou bolsas velhas, um dia apareci com um celular novo, as crianças me perguntaram quando eu iria trazer o velho, para brincarem, ao que respondi que não tinha mais o celular, prontamente me indagaram: Professora! Tu vendeste?
sala de aula é o local ideal o exercício da cidadania, participação, da vivência e da convivência. Sei que é preciso parar de culpar gestores, ou reclamar da falta de recursos pedagógicos, escassez de planejamento, falta de participação dos pais, percebendo que o mais importante é que os alunos se desenvolvam e aprendam de forma eficaz e prazerosa.