domingo, 25 de novembro de 2018

Revivendo situações


Na postagem Portfólios, uma construção das aprendizagens adquiridas, descreve a ansiedade que sinto a cada final de semestre e principalmente do ultimo semestre do ano além das atividades paralelas do curso de pedagogia, além do desafio de trocar de turma e habituar-me a nova turma e destaco a questão da organização das tarefas e reflexões no blog não como uma promessa de final de ano, mas como constante progresso, por perceber a melhora gradativa quanto à escrita, articulações de ideias, entre outras situações.
Esta Postagem vem ao encontro com o momento atual que estou vivenciando novamente e percebo as mesmas ansiedades e frustrações quanto à organização do tempo quanto às atribuições docente na escola em que leciono e as atividades paralelas do curso, por não conseguir refletir e realizar de forma mais produtiva, tranquila e eficaz.
Neste semestre estou realizando o estágio, disciplinas do Pead, realização dos pareceres descritivos dos alunos, portfólios com os trabalhos realizados durante os alunos, além da formatura que atualmente é chamado de evento de despedida da educação infantil, mas que conta com confecção de convites e lembrancinhas pra convidados e também à confecção de canudos para a formatura, ou seja, realmente só houve troca de nome do evento de formatura para evento de despedida.
Na escola onde leciono, e penso que todas as escolas, o fim do ano, são o período em que mais surgem atestados e folgas de colegas, que, claro, possuem direitos, devido ao trabalhar em eleições e outros motivos, mas que prejudica o quadro de funcionários, pois além de trabalharmos sem planejamento, ás vezes, é necessário trabalhar com outras crianças, com as quais não lecionamos, apesar de conhecê-las da escola, quando não entram chorando, sendo necessário acalmá-las e ate repensar a organização das atividades propostas tendo em vista a atual realidade do dia de trabalho na escola.
Quando pensamos em questões como esta, compreende-se o stress e ansiedade que surgem em nossa vida. Mas estou satisfeita de perceber que consegui estar neste momento do curso, apesar das muitas dificuldades que encontramos em situações que vivenciamos. E quanto à postagem ainda transmitir ideias, pensamentos e emoções que possuo hoje, é possível perceber melhoras significativas na prática docente e quanta aluna do Pead nas atividades propostas.


Infância Informatizada ou Infância não compartilhada?


A postagem Infância Informatizada traz seguinte reflexão de Renilda mundur:
 “Ah, como era bom ser criança! Brincar de pega- pega Fingir que é cabra cega, E entrar no jogo da velha! Correr de esconde- esconde Brincar de corre cutia, Virar estátua! E Viver a fantasia! Não existe coisa mais legal, Ganhar do vovô no jogo do pião! Ser craque no jogo; Fazer o danado girar na mão! Brincar de brincadeira não exige muito; Um papel vira uma pipa ou um barco pra passear; É só esperar o vento ou a chuva E começar a brincar! Duro ou mole e pula corda; Jogo da forca, queimada ou balão; Não importa a brincadeira Vale a diversão! Já brinquei de casamento oculto; Aposto que já ouviu falar; É do tempo da vovó, Foi ela que me ensinou brincar! Pulei amarelinha e joguei bola de gude; Passei anel e cantei ciranda; Fiz a dança das cadeiras E ouvi histórias na varanda! Ah, como era bom ser criança! Ter uma infância brincada Nada mais gostoso de lembrar! Sinto pela infância de hoje Que passa o tempo sem brincar! Brincar de brincadeira, Correr descalça, brincar na terra; Tomar banho de rio Sem perceber que o dia se encerra! Ah, como era bom ser criança! Que saudade de brincar! Sinto pela infância informatizada, A geração do sofá!”
                                            Renilda mundur
E nesta postagem é realizado apontamentos sobre poemas que expressam a brincadeira como algo único e exclusivo da infância e muitas vezes criticam chamando-a de infância informatizada onde enfatizo que a mudança ocorreu na sociedade como um todo e percebendo que a tecnologia está presente em nossa forma de viver.
Na postagem relato vivencias na prática enquanto professora ao presenciar diálogos entre pais e filhos como acordos para a criança entrar para a aula, ou ainda ter um bom comportamento em sala de aula sendo premiados com o manuseio de celular. Também ainda faço considerações acerca das criticas a infância informatizada que muitas vezes são realizadas pelas pessoas da sociedade moderna, quando na verdade existe falta de diálogo e atenção às questões com relacionamentos com a criança.
No tempo de infância, brincávamos na rua de várias brincadeiras e com o olhar dos adultos sobre nós. E com o passar do tempo à violência aumentou, a invenção do computador e aquisição tais equipamentos, vindo os jogos digitais e vídeos, filmes, entre outros. E atualmente, na maioria das vezes, a infância resume-se a um teclado, um mouse e monitor, onde ela brinca com jogos, conversa com seus amigos sem sair de casa, assisti seus desenhos favoritos e faz diversas atividades.
Mas pode ser que o aumento da violência nas ruas é proporcional à diminuição de pessoas nas ruas, também sendo difícil agir e não ser percebido, e a falta de relacionamento das crianças com outras crianças e adultos, podendo tornar-se adultos frios que não sabem se relacionar pessoalmente.
Por isso não é culpando a tecnologia, é sim compreendendo a forma de utilizar a informática não como um fim, mas apenas um meio. Sendo preciso atentar para a forma das crianças utilizarem, não é só limitar o uso, mas sentar ao lado delas quando forem usar a internet e jogos. Fazer o mesmo o que as mães faziam quando os filhos brincavam nas ruas, estiver próximo das crianças e principalmente participar das suas vidas.

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

A perspectiva do Brincar na Infância


A postagem analisada O brincar na educação infantil faz breves relatos sobre a brincadeira na educação infantil baseando-se nas disciplinas marcadas destacando a felicidade na escola, onde a brincadeira assume um papel destaque. E nesta postagem reflito e escrevo a importância da brincadeira ao pesquisar os materiais propostos como filmes e textos referentes ao assunto “Brincar” e “Felicidade na escola” nos diversos momentos do contexto escolar em que vivencio na escola de educação infantil, atualmente por coincidência, leciono com alguns alunos da mesma turma do ano que realizei a postagem analisada, ou seja, em 2015, lecionava com a turma de maternal I, crianças de dois a três anos de idade e atualmente leciono com a turma de jardim II, crianças de cinco a seis anos de idade, sendo possível observar o desenvolvimento das crianças nos diversos aspectos e perceber felizmente mudanças positivas, por exemplo, crianças que não brincavam com a terra, apresentando irritação e hoje, divertem-se neste momento tão preciosos da brincadeira.
Também enfatizo na primeira postagem o fato da felicidade na escola não se limita somente á brincadeira, mas em momentos significativos de aprendizagem, realmente desconsidero esta afirmação, por ser desnecessária, compreendendo que é obvio que a criança tem momentos de prazer em outras ocasiões como atividades motoras amplas e finas, diversidade de produções, momentos de rotina, sem estar brincando, mas também compreendo hoje, que a brincadeira é algo peculiar na infância, estando presente na criança.
Também destaco a postagem realizada no semestre anterior sobre a Pedagogia do Brincar – Resenha Reflexiva da palestra de Tânia Fortuna
“““ “““ Por uma pedagogia do brincar- Resenha Reflexiva da Palestra da Tânia Fortuna” intitulei assim a postagem, mas atualmente intitularia “Infância é momento de brincar” alterando o título “Sala de Aula é lugar de brincar.” De forma a abranger as múltiplas infâncias e suas diversidades atuais.
 Considerei importante destacar a postagem referida no parágrafo acima, mesmo não tendo sido esta a proposta para a publicação do blog, neste semestre, sendo solicitadas, apenas as postagens dos quatro primeiros semestres, e a referida postagem foi publicada no semestre anterior, mas não poderia deixar para outro momento as reflexões e complexidade acerca do Brincar da criança estando na escola ou em qualquer outro espaço, mas enfatiza-se nesta palestra de Tânia Fortuna, a brincadeira na escola, pois traz reflexão da realidade de nosso contexto escolar.
 A professora Tânia fala das suas experiências e vivencias, como expectativas quanto ao sua prática docente, sua opção de trabalhar na educação infantil, onde se sentia mais segura e tranquila, e trabalhando posteriormente com as dificuldades de aprendizagem, onde iniciou seus questionamentos quanto à brincadeira na escola, refletindo-se em diversos aspectos como papel do professor, sua postura diante do espaço das crianças brincarem, a questão do jogo que cumpre seus fins por si mesmo, os inúmeros benefícios da brincadeira e os motivos pelos quais não se brinca na escola.
Minha perspectiva acerca do Brincar não modificou a postagem analisada, mas com certeza ampliou-se devido a cada momento vivenciado nos diversos espaços como visita a biblioteca da UFRGS aonde vimos e manuseamos diversos brinquedos, jogos, fantasias e objetos, ou seja, tudo pode virar brinquedo, sendo isto também percebido constantemente no dia a dia com as crianças. Também na disciplina de Ludicidade e Educação, e nas tarefas das outras diversas disciplinas do curso, nos auxiliam com certeza em obter reflexões criticas na nossa prática e ao observar as práticas de colegas, também em inquietações de familiares acerca da aprendizagem das crianças. Mas baseando-se nossas construções enquanto docente na criança de forma singular, não abstrata e na sua realidade.

Refletindo sobre o processo de escrita e leitura


Destaco na postagem analisada Sìntese Reflexiva- fundamentos da alfabetizção uma reflexão acerca da disciplina fundamentos da Alfabetização iniciando com o relato da a proposta da  leitura e reflexão de um artigo do jornal árabe, percebeu-se imediatamente a intencionalidade pedagógica da professora  sobre o significado do código da escrita para a criança.
Citei dificuldade com a tecnologia, o filme "Os sinos de Anya" e também relatei experiências do estágio do curso de magistério, onde alunos apresentavam situações de dificuldade de aprendizagens, tendo notarias desvantagens em uma avaliação classificatória, presente ainda em nossos dias.
Repensando a postagem, ela não abrange a disciplina de fundamentos da Alfabetização e de forma alguma é uma síntese reflexiva da disciplina, sendo apenas um relato a cerca de situações vivenciadas que coincidiam com assuntos abordados na dinâmica da aula presencial e da história de superação de uma criança com dificuldades de aprendizagem que pode sim inspirar professores a renovar a sua prática docente ao perceber a diversidade  que há em seu contexto escolar.
Mas lembro-me também claramente do momento que foi escrita a postagem analisada, estava aflita com a nova realidade do curso de pedagogia a distância, começamos a estudar em setembro, e em janeiro haveria nosso primeiro Workshop de avaliação Integrada. O acesso e as tarefas em novos ambientes virtuais como o próprio Moodle, Blog e Retato da Escola, realmente nos desafiaram em muitos aspectos como a organização do tempo, prática de leitura e escrita, envio de tarefas e principalmente inserção da tecnologia em nossas experiências enquanto prática docente e discente.
Mas longe de se fazer a síntese da Disciplina de Fundamentos da Educação, precisaria de certo tempo para isto e percebo que não daria conta, devido as demandas do Pead, da escola que leciono, estando próximo a formatura das crianças, , mas concebida hoje como  o evento de  despedida  da educação infantil para a para o ensino fundamental, além de outros afazeres.
Foram tantos momentos quanto as entrevistas de Emílio Ferreiro sobre a produção da leitura e escrita, reportagens de “O desafio da prática pedagógica” (Débora Vaz e Rosaura Soligo) e A revolução de Emília Ferreiro (por Telma Weisz),  O famoso "As hipóteses do Aprendiz", e pela primeira vez ouvi e li sobre método Clinico, além de trocas de ideias e exposições de trabalho nos fóruns propostos
Destaco na Disciplina de fundamentos da Educação a ênfase da postura necessária do professor e escola quanto ao progresso da linguagem expondo a leitura e a escrita como atividade humana complexa e social e mediadora e não algo formal e mecânico, sem participação coletiva, formando cidadãos sujeitos que participam do todo social, as atividades de leitura e a escrita são consequências necessárias e imprescindíveis do trabalho de ampliação dos conhecimentos sobre o mundo que é rodeado de imagens, símbolos e códigos.
De forma que a linguagem por parte da criança e do jovem deve ser entendida como uma construção ativa e progressiva de hipóteses, situada no contexto social e cultural onde acontece e compreende-se os erros como parte do processo aprendizagem das crianças, informando o modo próprio de as crianças pensarem naquele momento.


Repensando a aprendizagem


A postagem analisada “Aprendizagem” faz comentários sobre dificuldades de lidar com os ambientes virtuais e da ansiedade que estes momentos trazem. Confesso que ao reler a postagem senti um pouco de vergonha de expressar  tamanho desespero, mas penso que é importante refletir e compreender as etapas que vivenciamos. Observei a escrita e também experimentei o papel de leitor das postagens escolhidas para serem analisadas, enfatizando esta postagem referida, no atual momento presente. Seu título pouco contribui com o conteúdo. Também a formatação do texto, mesmo que inserido em um Blog, onde o uso é menos convencional, deixa a desejar.
Em pleno penúltimo semestre posso afirmar que aprendi muito, até  a maneira de enfrentar situações problemas, quando percebo que estou em situações onde há acúmulos de tarefas do presente curso ou da escola, a qual leciono, lembro-me das palavras da professora Rosane Aragon, Calma, Calma e Calma. E realmente quanto mais agitada e nervosa, menos consigo produzir ao que é preciso ter paciência, muitas vezes, insistir e compreender o momento de parar, retornando posteriormente.
E repensando as aprendizagens adquiridas no primeiro semestre do curso, lembrei-me da tabela do tempo e retornei a usar de modo que abrange todos os eventos, tarefas não somente do curso, mas atribuições da escola que leciono. E quando não realizo determinada atividade, já estou sabendo que terei que realizar posteriormente, mas procuro colocar menos tarefas que costuma produzir, para não desanimar.
Quanto ao titulo da postagem analisada: Aprendizagem, este conceito esta sendo amplamente abordado em muitas disciplinas ao longo do curso, lembro na disciplina de Psicologia ter sido disponibilizado um fórum para que eu e os colegas colocassem primeiramente os conceitos que tínhamos em definição teórica, simplesmente utilizando nossas palavras  e posteriormente pesquisando materiais propostas na disciplina, ou em outros materiais que escolhêssemos.
De acordo com a o site  https://pt.wikipedia.org/wiki/Aprendizagem Aprendizagem é o processo pelo qual as competênciashabilidadesconhecimentos, comportamento ou valores são adquiridos ou modificados, como resultado de estudoexperiênciaformaçãoraciocínio e observação. Este processo pode ser analisado a partir de diferentes perspectivas, de forma que há diferentes teorias de aprendizagem. Aprendizagem é uma das funções mentais mais importantes em humanos e animais e também pode ser aplicada a sistemas artificiais.”
Mas repensando a amplitude da aprendizagem e condições básicas, o professor é desafiado a despertar motivos para a aprendizagem, tornando a sala de aula um ambiente estimulante, dialogando com o aluno e abrindo novos caminhos, e possibilidades para uma maior eficiência no processo ensino e aprendizagem, colaborando para uma sociedade com pensamento reflexivo e  crítico.

Escolas engaioladas ou livres


O texto da postagem analisada Escola, gaiola ou asa? é maravilhoso, trazendo uma ideia das consequências do sistema de educação mal estruturado, sem foco e objetivo. 
“Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do voo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o voo. Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em voo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o voo, isso elas não podem fazer, porque o voo já nasce dentro dos pássaros. O voo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado.”
Na postagem analisada relato a importância da postura do professor frente as possibilidades e dificuldades dos alunos, além de relatar uma experiência enquanto aluna, enquanto estudava na terceira série no primeiro grau, hoje conhecida como a series iniciais do Ensino fundamental, ao ler o texto, senti-me livre, muitos “monstros” foram destruídos dentro de mim, pelo menos naquele momento.
 O texto citado remete a muitas reflexões quanto a educação como a formação e cidadania de pessoas passivas e fáceis de manipular ao invés de seres autônomos livres. As escolas devem desempenhar o papel de asas, para que assim seus alunos cresçam profissional e pessoalmente. Deve abrir caminhos para que os nossos alunos aprendam e possam voar em busca dos seus objetivos.
Paulo Freire crítica a educação tradicional bancaria onde se deposita conteúdos sem significado para ao aluno ao invés de propiciar uma educação crítico-transformadora, que valorize o aluno como sujeito do processo de ensino.
Rubens Alves nos leva a refletir nossas práticas pedagógicas; o contexto escolar em que vivemos e o papel da escola que é assegurar que a massificação não ocorra para que a liberdade de pensamentos se estabeleça. Freire ressalta a importância de uma formação permanente, todo seres são inacabados em constante processo de busca e construção.

Sala de aula, lugar de prazer.


A postagem analisada O prazer de estar em sala de aula relata minha experiência como aluna do Pead e a espera de muito tempo para retornar a estudar, ou seja, dar aprimoramento a pratica docente, além de outras aprendizagens significativas como manuseio de ferramentas digitais e compartilhamento de ideias. Mas a postagem, na verdade, foi a segunda que realizei no blog, com intencionalidade de realizar a tarefa do numero de postagens solicitadas para a realização do workshop de avaliação integrada e posteriormente o termino do semestre, falhando em argumentos e formatações, além não expressar de forma clara as ideias e conceitos sobre o fato do prazer de estar em sala de aula.
Abrangendo a postagem analisada sobre o prazer de estar em aula como aluna do Pead para o ambiente de trabalho, reflito sobre situações ocorridas durante o nosso horário de intervalo como, por exemplo, algumas lamentações sobre os baixos salários e sobre a indisciplina e desinteresse das famílias dos alunos e ainda dos alunos, além de eventualmente trabalharmos em registros de presença e confecções de materiais, devido a não termos planejamento adequado. Por ser tratar de uma escola de educação infantil, contamos muito com o empenho e auxilio em tarefas e produções das crianças, mas realmente é lamentável a falta de apoio, o que prejudica notoriamente a aprendizagem e desenvolvimento das crianças.
Mas repensando, como é a sala de aula na perspectiva do aluno? Muitas vezes tenho a sensação de que estou acertando, percebendo que as crianças apresentam algum tipo de prazer em aprender. O que resulta em pessoas mais criativas e confiantes em si mesmos, capazes de desenvolverem atividades diversas, às quais certamente se dedicarão com mais seriedade e, claro, com prazer.
Muitas vezes, as esperanças estão depositadas na sala de aula, e de fato muitas coisa acontece ali.  Pode ser o inicio do sucesso ou um local de frustração. Noto que quando eles chegam são recebidos pelos colegas, até mesmo perguntando que brincadeira trouxe, para compartilhar. É muito interessante, perceber que gostam quando eu estou na sala e me perguntam com uma meiguice no olhar, se eu vou ficar ou vai sair, pois temos momentos de planejamento, ficando outra professora na sala. Apesar de eu ficar satisfeita, procuro fazer com que sintam confiança e estabeleçam amizades com outros professores.
Na sala de aula, acontecem as relações entre professores e os alunos, e dos alunos entre si. É o prazer da convivência que vai motivar os alunos a retornarem à escola. É importante o ambiente da sala de aula: que seja limpo, que seja bem decorado, que seja bem claro, que seja atraente. Cada vez que vou doar um jogo ou brinquedo, e exponho na sala algo novo, compartilho com eles, antes de doar ou colocar. Doou bolsas velhas, um dia apareci com um celular novo, as crianças me perguntaram quando eu iria trazer o velho, para brincarem, ao que respondi que não tinha mais o celular, prontamente me indagaram: Professora! Tu vendeste?
sala de aula é o local ideal o exercício da cidadania, participação, da vivência e da convivência. Sei que é preciso parar de culpar gestores, ou reclamar da falta de recursos pedagógicos, escassez de planejamento, falta de participação dos pais, percebendo que o mais importante é que os alunos se desenvolvam e aprendam de forma eficaz e prazerosa.

terça-feira, 19 de junho de 2018

Inovações


Mapa conceitual sobre inovações pedagógicas e tecnológicas 

Refletindo a cerca das inovações no campo pedagógico e no campo tecnológico  que tem surgindo em nossa época. É coerente pensarmos em mudanças em nosso cotidiano, pois, essas inovações sugerem novos modos de viver, aprender, de ver o mundo, considerando diversos aspectos na história coletiva e individual de cada um de nós e do outro (a palavra “outro” refere-se a pessoa com que temos alguma tipo de relacionamento).
Portanto, pensar inovação pedagógica e inovação tecnológica apesar de estarem intimamente ligadas não implica necessariamente definir que estas são simultâneas e complementares. Entendo inovações como produto da ação humana que transformam o meio social. 
Por isso as inovações pedagógicas, uma vez que a educação tem como finalidade a transformação da sociedade. É preciso romper com a forma tradicional do processo de ensino e aprendizagem.
Vimos um vídeo na disciplina de Educação e Tecnologias da Informação e da Comunicação no qual a professora apresentava a tabuada de forma reprodutora, em um momento da aula,  entra o diretor da escola que propõe mudanças na metodologia da aula, inserido muitos computadores onde a professora utiliza a ferramenta tecnológica disponibilizada de forma parecida ou igual anterior quando apresentava a tabuada no do quadro a mesma postura de ensino e de aprendizagem dos paradigmas tradicionais, baseados nos modelos científicos originários do determinismo, do empirismo e do positivismo que, por sua vez, dão sustentação à educação tradicional, baseada no princípio da memorização e repetição do conhecimento considerado válido,. 
 É preciso que a inovação dar-se-á no momento em que houver uma transformação das relações e do contexto, por meio da ação humana, das instituições e da própria sociedade, na forma de compreender a própria educação.Ou seja, utilizar as inovações tecnologia de forma a oportunizar inovações pedagógicas, onde se favoreça a autonomia, visão critica do mundo, da sociedade e cultura individual e coletiva de cada um de nós, favorecendo um educação libertadora preconizada por Paulo Freire,Paulo Freire (1921-1997) foi o mais célebre educador brasileiro.



domingo, 17 de junho de 2018

Metade


Esse texto da letra da música foi colocada antes do término da aula de Linguagem e Educação, trazendo um ambiente de tranquilidade e harmonia e ao pensar o quanto é necessário termos equilíbrio em tudo aquilo que pensamos ou fizemos. Às vezes, a correria do dia a dia é tão intensa que não nos permitimos pensar, relaxar e refletir a cerca de coisas tão simples e ao mesmo tempo complexas, dependendo de  nosso ânimo devido a circunstâncias.
Realmente, é preciso organizar-se quanto as tarefas das disciplinas do curso, horas complementares, expectativas quanto ao estágio e ao TCC, trabalho de conclusão do curso, além das atribuições docentes, pois leciono em uma turma de jardim de educação infantil, com planejamento bastante infrequente devido a faltas no quadro e atestados médicos, entre outras atribuições que possuímos, precisando ter coragem, mesmo com medo, ter esperança, apesar das dificuldades, ter paciência, apesar da ansiedade, e muitas vezes lembramos da infância, doce fase. 




Que a força do medo que tenho não me impeça de ver o que anseio que a morte de tudo em que acredito não me tape os ouvidos e a boca pois metade de mim é o que eu grito a outra metade é silêncio.
Que a música que ouço ao longe seja linda ainda que tristeza que a mulher que amo seja pra sempre amada mesmo que distante pois metade de mim é partida a outra metade é saudade.
Quer as palavras que falo não sejam ouvidas como prece nem repetidas com fervor apenas respeitadas como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos pois metade de mim é o que ouço a outra metade é o que calo.
Que a minha vontade de ir embora se transforme na calma e paz que mereço que a tensão que me corrói por dentro seja um dia recompensada porque metade de mim é o que penso a outra metade um vulcão.
Que o medo da solidão se afaste e o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável que o espelho reflita meu rosto num doce sorriso que me lembro ter dado na infância pois metade de mim é a lembrança do que fui a outra metade não sei.
Que não seja preciso mais do que uma simples alegria pra me fazer aquietar o espírito e que o seu silêncio me fale cada vez mais pois metade de mim é abrigo a outra metade é cansaço.
Que a arte me aponte uma resposta mesmo que ela mesma não saiba e que ninguém a tente complicar pois é preciso simplicidade pra fazê-la florescer pois metade de mim é plateia a outra metade é canção.
Que a minha loucura seja perdoada pois metade de mim é amor e a outra metade também.
Compositores: Oswaldo Montenegro / Oswaldo Viveiros Montenegro
Letra de Metade © Warner/Chappell Music, Inc
Artista: Oswaldo Montenegro
Álbum: Ao vivo
Data de lançamento: 1997





Refletindo sobre o desenvolvimento e aprendizagem


Na aula presencial de Linguagem e Educação contamos com a presença das professoras Aline da disciplina de EJA e Ivany da disciplina de Linguagem e Educação, onde foram feitas considerações acerca da origem do desenvolvimento humano. Refleti a importância de compreender as fases e estágios do desenvolvimento, não de forma estática, mas compreendendo a realidade de cada pessoa considerando aspectos culturais, cognitivos, sociais, afetivos, entre outros que contribuam de forma significativa para nos auxiliar em nosso papel docente e também discente oportunizando uma relação construtivista na escola e na educação em geral.
Grafando-se sobre os planos genéticos expostos no quadro:
1° plano: Filogênese: História, espécie, ser humano com membro de uma espécie, limites e possibilidades de desenvolvimento, espécie humana.
2° plano: Ontogênese: Desenvolvimento do ser, estágios, sequência passageira.
3° plano: Sociogênese: Local onde o sujeito se insere, cultura, as potencialidades, organiza o desenvolvimento, os saberes de forma diferente. Possibilidade dos saberes.
4° plano: Microgênese: História de cada pequeno fundamento psicológico. Não existem duas histórias iguais, história singular, momento essencial de cada sujeito.
Na aula presencial foi destacado que o ser humano consegue caminhar, por exemplo, mas pode voltar pode voltar a engatinhar, progressivamente formando um conjunto de competências no processo de aprendizagem que ele esteja caminhando, estando no plano Odontogenético, Piaget deu bastante atenção para ele, plano dos estágios, da diferença, entre uma idade e outra havendo mudanças de estágios.  O terceiro plano que é popular, é o Sócio genético, plano de Vygosky, onde destaca a influência da cultura na aprendizagem. A professora Aline citou um exemplo: Uma criança que nasce na Amazônia tem diferenças de uma criança que nasce no interior do Rio Grande do Sul, ou em outro lugar. A aprendizagem que a cultura vai incluir no sujeito, pela simples questão do sujeito estar inserido.
Também destacou a questão do idioma como outro exemplo, sendo um conteúdo que nos leva a pensar inúmeras expressões linguísticas, possui menos palavra que o outro tipo de idioma, menos vocábulos, gírias. Havendo sociedades mais silenciosas do que outras, destacando idioma não somente como uma organização de palavras ou uma forma de falar, mas como uma marca cultural de expressão. Na Língua portuguesa tem muitas formas de dizer uma mesma coisa, já a Língua Inglesa é muito sintética, objetiva.
No quarto plano Micro-genético: A intersubjetividade, a marca psicológica da aprendizagem que temos mesmo estando na mesma cultura aprendeu de maneiras diferentes, é o plano bem completo para pensar o pensamento, pois ele tem um marcador bilógico, ou seja, ritmo de desenvolvimento.
Os quatro planos estão interligados nenhum esta superposto ao outro. Para pensarmos desenvolvimento e aprendizagem, implica em pensar em um dinamismo cognitivo, verbal, motor, afetivo.
Mas a pergunta: Porque alguns aprendem e outros não? Alguns não possuem a competência, temos que voltar e exercitar características do estágio anterior. Por exemplo: Alunos da EJA têm uma ideia que está inserida no último estágio de Piaget supondo-se que estão no apêndice, ou seja, no pensamento formal abstrato, elaborando hipóteses, deduções, embora ele tenha a idade adulta, ele não faz abstrações lógicas, como é esperado neste estágio.
Precisamos fazer desafios, investimentos para que estes alunos pratiquem o estádio. Ele não vai chegar ao estádio do pensamento formal abstrato, caso ele não tiver experiências com o concreto. A criança pensa numa onça, quando ela já aprende o que é uma onça, ela consegue representar no pensamento, o conceito onça, a imagem onça, deixa de ser nada para ser alguma coisa ‘capacidade de representação.
Ex: Aprendizagem de número: Número é conceito, símbolo e objeto simultaneamente. Ele tem nome, quantidade, símbolo, sendo muito complicado para quem não fez as abstrações. È Preciso processo de seriação, classificação construção do número.  Não deixar de utilizar o material concreto, é preciso voltar para os discentes que ainda precisam. È importante ter um alfabeto móvel, formato, como se pronuncia.
Questão importante: Querer ensinar tudo para todos do mesmo jeito.  Penso que somente esta afirmação já seria suficiente para novas postagens. Mas voltando ás aulas do Pead, como esta, por exemplo, realmente nos levam a refletir sobre o ensino e a aprendizagem de forma construtivista.

"O desenvolvimento é um longo processo marcado por saltos qualitativos que ocorrem em três momentos: da filogênese (origem da espécie) para a sociogênese (origem da sociedade); da sociogênese para a ontogênese (origem do homem) e da ontogênese para a microgênese (origem do indivíduo único). “falta o autor, mas já pesquiso e posto”


Corpo e Movimento


Refletindo sobre os vídeos propostos na disciplina de Linguagem e Educação “Corpo e Movimento na educação infantil“ no qual “O doutor em educação física, Marco Santoro fala sobre corpo e movimento nas instituições escolares e o vídeo “O movimento do corpo infantil - uma linguagem da criança” Programa do Curso de Pedagogia Unesp/ Univesp, da disciplina D14 -- Educação infantil: diferentes formas de linguagens expressivas e comunicativas percebe-se muita conexão com a palestra da professora Tânia fortuna. Palestra que fala da importância do brincar fazendo muitas considerações sobre o corpo e movimento de forma que denuncia a negação do Corpo e supervalorização da ciência, a razão, desconsiderando que a atividade física.
A escola tem ensinando um ensaio obediente e teórico, a fila, por exemplo, Enquanto na realidade nós somos totalmente corpo, a expressão verbal, gesto, o corpo é a expressão cultural política. O corpo é tudo, não é separação entre mente e corpo. Sendo impossível a separação entre a Escola- Conceito, Corpo e Mente.
“Qualquer professor precisa ter conhecimento e entender o seu compromisso e papel fazendo com que a criança explore, Interage consigo e com os colegas, relaxando no controle” com as crianças, calmo e flexibilidade no planejamento teórico. Estudo, percepção e flexibilidade do professor, no papel social, somente essência teoria não é suficiente. Importante humildade de ensinar e solidariedade de pensar informações- olhar com direção, mas do seu jeito. Planejamento arejado, formação continuada, não estática, velocidade de conhecimento , nada é concreto, imutável,
É preciso quebrar o muro entre a escola e a família.  Entendendo que as crianças já trazem vivencias e experiências corporais, questão de estudo a faixa etária, nas crianças tem diferença de cultura e família.
Perceber a teoria de Vygostky, a chamada zona de proximidade, onde se entende que só posso dar desafios para a criança, se esses desafios, estiverem próximos daquele que ela já possui. Novos desafios, próximo do que ela já domina,auxiliando sua autoestima.  A teoria Piaget destaca a equilibração (a gente domina um novo desafio). Equilibra -Zona de conforto- então necessita de novos desafios- se desequilibra e assim sucessivamente.
Compromisso social- entender qual a sociedade dela que ela esta inserida, trazer as competências dela, que tenha significação para ela com a sua vida, prazer de aprender, se não é somente reproduzir e depois esquece. O conhecimento tem que ser pleno, progressivo, interacionista, respeitando-se as  fases que ocorreria de qualquer maneira, mas que podemos tornar eficaz e completo.
Não preparar para o futuro trabalho ou inserção em uma sociedade, mas transformar a realidade, conceitos críticos, trabalhando cooperação, e questões do afeto: problemas de violência falta de valores e cuidado trabalhar estes conceitos é necessário que a criança seja cuidada, amada, valorizada, construção em grupo e sozinha autonomia, solidariedade, se sinta capaz. Pois o ser humano é o único capaz de construir cultura, entender que as questão motores  estão ligadas a cultura, principalmente a cultura que está  a escola , identidade cultural da criança esta interligada com a cultura.   
 O movimento do corpo infantil - utilização do corpo havendo varias formas de brincar e individual a cada dia. Movimento- conhecimento do intelecto e cognitivo. Desenvolva a criança como um todo nos aspectos físico, cognitivo, social, afetivo. Exemplo À criança manifesta através do movimento mostra sua “situação”, se está alegre, triste, demonstra a sua saúde, situação saúde física e mental.
Há sugestões de atividades: Exploração diferentes de manusear o colchonete, atividades circuitos prepara para quedas e segurança, demonstra diferenças no estágio, oralidade se desenvolve e a duração da atividade dura de acordo com a idade e interesse. Exploração da percepção de materiais recicláveis, através do corpo, meio, objetos, ritmos, distância.
Crianças de zero a dois anos: à vontade para explorar seus sentidos, locomoções, cores, chãos lisos, objetos táteis, subir, descer, longe, perto, contar seus brinquedos, significação com a sociedade. O adulto possa ter percepção na curiosidade dela, pra que ela faça descobertas. A partir de dois anos: Mais coletivo, faz e contar vivências, histórias (e sentir autoestima) foguete-papel.  Quatro anos: Jogos, circuitos, bambolês, cabos de vassoura desenvolvendo coordenação motora, motricidade fina, ampla, construir histórias com capacidade mais. Não tem necessidade de ter as mesas na sala sendo substituídas por cantos temáticos na sala, filas foram  abolida.
A Educação infantil tem que respeitar as etapas desenvolvimento das crianças. Quanto menor a criança, mais movimento. A educação precisa atender o papel social.

YOUTUBE; Corpo e Movimento na educação infantil. (Vídeo 22m e 41s) Publicado em 25 de jul de 2012.  Disponível em: https://m.youtube.com/watch?v=TC3RpoTFb1w
 Acessado em Maio de 2018.
UNIVESP; O movimento do corpo infantil - uma linguagem da criança (Vídeo 13m 35s) Publicado em 26 de mai de 2011 Disponível em:   https://www.youtube.com/watch?v=X1UzQjKZVUA&app=desktop  Acessado em Maio de 2018


  

quarta-feira, 30 de maio de 2018

Arquiteturas Pedagógicas


Ao ler o texto “Arquiteturas Pedagógicas”, pude compreender as atividades e refletir sobre a importância da tecnologia não somente no uso para a formação no Pead, mas para a prática docente e outras situações da nossa vida, de forma que a inovação pedagógica pode trazer possibilidade e superação de dificuldades quanto a sua utilização. Esta publicação contempla uma resenha descritiva e reflexiva quanto ao texto de autoria dos nossos professores, além de estar inserido na disciplina de Didática, Planejamento e Avaliação e também a disciplina de Educação e Tecnologias da Informação e da Comunicação  com o propósito de explanar novas formas de ensinar, de acordo com o contexto da atualidade e realidade de nossa sociedade, sem prejuízo da aprendizagem, como esta resenha vai descrever no parágrafo abaixo, bem como o todo o texto.
As inovações que a teleformação traz à Educação a Distância consistem na revisão dos processos formativos sobre a base das tecnologias que a educação presencial possui, e não viabilizar um novo modelo educacional, suportado pela tecnologia, sendo sustentada por uma teoria de aprendizagem que a justifique. O ponto de partida é a inadequação da maioria das práticas presenciais para a educação nos ambientes virtuais, onde a separação física cria novas dificuldades na relação professor-aluno e aluno-aluno e, ao mesmo tempo, abre novas possibilidades, dantes nem sequer imaginadas, uso como receita ou como mais uma novidade, logo adiante descartável.
            A Pedagogia da incerteza baseada nas ideias de Paulo Freire e Jean Piaget busca novas alternativas, do debate, da troca. O uso da tecnologia deve preparar o próprio professor para viver a experiência de mudanças no ensino que ele irá proporcionar aos seus alunos. A Pedagogia da Incerteza se assenta em cinco princípios:
 (1) Educar para a busca de soluções de problemas reais;
(2) Educar para transformar informações em conhecimento;
(3) Educar para a autoria, a expressão e a interlocução;
(4) Educar para a investigação;
 (5) Educar para a autonomia e a cooperação.
Arquiteturas pedagógicas – pressupostos
As arquiteturas pedagógicas são, antes de tudo, estruturas de aprendizagem realizadas a partir da confluência de diferentes componentes: abordagem pedagógica, software educacional, internet, inteligência artificial, Educação a Distância, concepção de tempo e espaço. O caráter dessas arquiteturas pedagógicas é pensar a aprendizagem como um trabalho artesanal, construído na vivência de experiências e na demanda de ação, interação e meta-reflexão do sujeito sobre os fatos, os objetos e o meio ambiente socioecológico.
(1) Arquitetura de projetos de aprendizagem; compreende o lançamento de problemas e formulações a partir de suas Certezas Provisórias e Dúvidas Temporárias sobre a Questão de Investigação. Desta forma, a busca e seleção de informações, a escolha dos procedimentos de testagem, a proposição de alternativas de solução e a organização e comunicação dos resultados passam a ter a relevância necessária para a construção de conhecimentos. Suporte: criação de um site do projeto na internet.
(2) Arquitetura de estudo de caso ou resolução de problema; O caso ou problema deve ser definido pelo sujeito ou grupo e que possua algum sentido e responder a exigência de uma tarefa complexa. Três questões devem ser satisfeitas, pelo professor, ao apresentar o desafio de estudo de caso ou de resolução de problema: (1) O que o estudante deve saber para resolver este problema? (2) Ele pode realizar por si ou realizará tão somente com ajuda de especialistas? (3) O que o estudante deve considerar?  Considerando o formato de casos ou problemas anteriores como auxílio. Suporte: Componentes de software: um ambiente de autoria de casos, usando diferentes mídias, incluindo textos, vídeos e debates, um ambiente de resolução de casos e um ambiente para apoio à recuperação de casos.
 (3) Arquitetura de aprendizagem incidente; É uma forma de aprendizagem derivada, particularmente em relação a alguma informação impreterível ou cansativa, mas que são necessárias à realização de um objetivo maior, de modo que o resultado final é positivo e desejado, descobrindo atividades que sejam intrinsecamente divertidas de se realizar com software educacional e com a Internet. Suporte; Além da criatividade, é imprescindível para o professor contar com bons ambientes de autoria, trilha virtual, onde o aluno realiza diversas atividades.
(4) Arquitetura de ação simulada. Compreende que o melhor meio de aprender a realizar uma atividade é fazê-la ou aprender a fazer fazendo, sendo o foco da aprendizagem, o domínio da experiência. Exige a criação de simulações que efetivamente reproduzem situações da vida real. Tais situações virtuais têm o objetivo de preparar o estudante a lidar com aspectos complexos que não podem ser vivenciados diretamente ou naqueles em que há dificuldade ou impossibilidade para estar presente diante do fenômeno. Suporte: Os ambientes de simulação requerem suporte à autoria de cenários, descrição de regras e a execução monitorada de ações.
           Atualmente, as arquiteturas pedagógicas e os pressupostos pedagógicos aqui apresentados apoiam a formação do corpo docente e a produção de materiais didáticos utilizados na implementação e desenvolvimento do Curso de Graduação Licenciatura em Pedagogia, na modalidade a Distância (PEAD), oferecida pela Faculdade de Educação da UFRGS.
                É interessante pensar que cada momento oportunizado no curso que estamos realizando não só nos fez repensar a prática docente e formas inovadoras de inserir a tecnologia em nosso cotidiano, destacando aqui, o contexto escolar, mas tem nos ofertado vivências e experiências com estas inovações tão presentes em nossos dias atuais e ainda que a educação a distância, possua algumas dificuldades e adequação a serem superadas como falta de sinal da internet, entre outras situações que podem acontecer com todos inseridos em ambientes virtuais, percebo a importância desta modalidade de ensino que nos permiti ler, refletir, executar tarefas, planejar, pesquisar e compartilhar com flexibilidade de tempo e lugar ao utilizarmos o celular, por exemplo, que possui muitas funções. 

           Arquiteturas pedagógicas para educação a distância*Este capítulo é uma versão revisada do artigo Arquiteturas Pedagógicas para Educação a Distância: Concepções e Suporte Telemático originalmente apresentado no XVI Simpósio Brasileiro de Informática na Educação e publicado nos anais do simpósio. Cf. Carvalho, M. J. S., R. A. D. Nevado, et al. Arquiteturas pedagógicas para Educação a Distância: concepções e suporte telemático. Anais - XVI Simpósio Brasileiro de Informática na Educação, v.1, p.362-372. 2005.



Sala de aula é lugar de brincar



             Por uma pedagogia do brincar- Resenha Reflexiva da Palestra da Tânia Fortuna
            
            Inicialmente a professora fala das suas experiências e vivencias, relatando que era filha de professores. Lecionou primeiramente pela terceira série do ensino fundamental, e possuía muitos sonhos, não se conformava com a fileira de cadeiras, uma criança sentada atrás da outra, causando opiniões diferenciadas entre pais ou responsáveis dos seus alunos, e colegas professores que expressavam discordância, conformação e compaixão acerca dos seus métodos de trabalho.
Tânia, até então possuía esperança que as situações, poderiam melhorar, quando um dos seus alunos juntamente com o grupo de alunos da turma, se aproximaram da professora e manifestaram o desejo de não seriam mais seus alunos, alegando que não tinham aulas, que simplesmente só brincavam, demonstrando com isto o valor social, simbolismo forte. Neste momento, o desespero tomou conta, pois sua proposta de trabalho não foi percebida, mas com estímulo da família, conseguiu terminar o ano.
            Então optou por trabalhar na educação infantil, onde se sentia mais segura e tranquila, até quando uma menina de três anos de idade entregou-lhe uma folha, dizendo: “Faz tema”. Após um determinado tempo, começou a trabalhar com crianças e adolescentes com dificuldades de aprendizagem. Então começou a questionar-se quanto à brincadeira na escola, indo trabalhar em uma turma de uma determinada escola com alunos intitulados por muitos “os piores da escola”.
Tânia relatou que seus relatos provem das experiências reais, de suas vivências, contribuindo em programas e disciplinas que visam o lúdico. Partilhou alguns momentos de brincadeiras, considerações e conversou respondendo a dúvidas que iam surgindo relativas ao ato de brincar.
            Muitos relatos trazidos na aula pela palestrante e colegas do Pead nos trazem reflexões acerca do Brincar. Tânia enfatizou que as crianças são capazes de fazer amigos sem trocar palavras, simplesmente pelo fato de fazer careta, colocar a língua, já, não sendo mais desconhecidos. Através da brincadeira e jogo pode se perceber as relações com o grupo, sinalizam papeis que desempenham no jogo.
            O brincar provoca fascínio ou desprezo. Fascínio quando infância esta associada ao prazer, promessa de futuro, identificando crianças enquanto sujeitos. E desprezo quando o brincar este associado à infância que para muitos em nossa sociedade ainda associam a infância á incompletude, inferioridade, contrate com a cultura das certezas e controles. O que você vai ser quando crescer? È uma pergunta frequente em muitas situações.
Qual o papel do professor da brincadeira? Pergunta formulada por uma colega. Tânia respondeu que o professor pensa no momento da brincadeira, possuindo uma intencionalidade, ou seja, promover o desenvolvimento do outro, já criança esquece-se da lei da gravidade ao andar num balanço, por exemplo, ...”somente alguém capaz de sondar as mentes das crianças será capaz de educá-las (...) (FREUD, 1913, P.224).
Outras perguntas das colegas sobre a forma de brincar dos seus alunos, aparecendo muitas situações de conflitos na turma de crianças de três a quatro, como agressividade e crianças que brincam sozinhas, ao que Tânia reforçou que as crianças nesta idade, geralmente apenas participam das brincadeiras dos colegas, sendo “coadjuvante”, brincando pontualmente, mas não brincam juntos. Além disto, brincar sozinho é uma das modalidades do brincar.
Fez comentários também da afetividade invasiva do professor, em não respeitar o espaço e valorização da autonomia, pois muitas vezes temos a impressão que não estamos trabalhando se não fizermos nada a respeito. Crianças altistas possuem dificuldades de compreender o que é de conta, não flexiva, ao pé da letra.
Enfatizou a importância, de nos “encontrarmos” com nos mesmos, para termos encontro pedagógico e com as crianças dialogar. “é preciso que o educador reconcilie-se com a criança que existe, dentro de si, não para ser, novamente, criança, mas para compreendê-la e, a partir disto, interagir com as crianças em uma perspectiva criativa e produtora”.
Trouxe reflexões quanto o jogo, pois jogar é uma atividade paradoxal; é um grande paradoxo querer defini-la com demasiado rigor. AJURIAGUERRA; MARCELLI, 1986). Não devemos utilizar padronização quanto à teoria e sim flexibilidade, pois a ludicidade engloba muitas palavras.
Muitas vezes o jogo, não aparece na escola, inexistência absoluta de brinquedos e horários para brincar. Separado de atividades escolares, intocável enquanto atividades espontâneas que cumpre seus fins por si mesmo. Não servindo para encobrir o ensino? Aprender sem saber? Manipulação do jogo do aluno, ou seja, o “jogo isca- ensino autoritário”. A Pedagogia Lúdica não engana o outro, disfarçando aprendizagem.
Quanto ao Brincar podemos afirmar: Constitui-se no brincar e nele se expressam: Criatividade, inteligência, simbolismo, imaginação, emoção, linguagem; expressão de conteúdos inconscientes, expressão da apreensão da realidade. È linguagem não verbal- é condição para que a linguagem se desenvolva. Beneficia-se dela.
Brincar desenvolve e propicia: Capacidade de viver, numa ordem social e num mundo culturamente simbólico linguagem e representação iniciativa, curiosidade e interesse, senso de responsabilidade individual e coletivo, cooperação. Relação com limites, corpo, imaginação, estrutura psíquica, capacidade de expressar e enfrentar medos, memória concentração por longo período de tempo, intelecto. Aprendizagem em geral dos conteúdos específicos: cooperar, prever, perder, colocar-se no lugar do outro, imaginar, planejar, realizar, ganhar. Onde o sujeito recria análise, a realidade através do jogo interage com a realidade criada, desenvolve-se e aprende tornar-se quem é.
Diferencia o significado do significante. Ex: Cadeira; desenho, corpo se fazendo de conto que é cadeira, brincando se habilita a linguagem e eles são alfabetizados. Um risco é desenho, é número, é letra. Cabe a nós oportunizar momentos de tranquilidade para agitação e ansiedade. Recriar a realidade, tampinha vira chapéu, entre outras situações.
Motivos pelo que não se brinca na escola: bagunça, agitação, sujeira, dá trabalho, Não é de verdade, Incompreensão de pais e alunos, perder tempo, espaço físico impróprio, Não tem nada a haver com os ensinos escolares, não ensina.  
          A brincadeira com armas: brincadeira de faz de conta, A Criança substitui a experiência real por uma experiência vicária “experiência substituta”, onde lida com a maldade e a morte, e também com o zelo com o brinquedo. Devemos cuidar para não afixar a brincadeira, interfindo na brincadeira.
        Muitas reflexões e aprendizagens surgiram nesta aula dinâmica, rica em conteúdo e prática relacionados ao brincar.
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