Em reta final do semestre com muitas aprendizagens significativas no decorrer das atividades diversificadas propostas pelas disciplinas do eixo VI que precisaram ser conciliadas com as atividades docentes do meu trabalho e com a situação em que se encontra nosso sistema educacional atual com desvalorização dos professores, escolas sucateadas, plano do magistério em declínio, salários parcelados e pouco remunerados, quadro de escolas precários e falta de planejamento profissional fazem parte da história da educação no Brasil.
Quanto a este semestre, afirmo que foi um tempo difícil, apesar da experiencias, desafios, compartilhamento de idéias e vivencias nos fóruns, pois houve desanimo e um refletir sobre a profissão, sabe-se que educar exige amor, dedicação, mas é compreensível reflexão sobre a profissão de professor, o futuro da educação e a realidade cotidiana da escola incluindo os atores da escola e suas atuações.
Nas disciplinas deste semestre houve uma ligação entre os conteúdos, onde posso destacar a educação de pessoas com deficiência, e também a diversidade cultural destacando a individualidade e coletividade de cada um sem definição ou padronização de pessoas, entendendo singularidades inclusão nos grupos sociais,seu desenvolvimento de forma construtiva e um pensamento crítico com capacidade de questionar e argumentar situações, envolvendo a escola enquanto comunidade que possui manifestações culturais de acordo com a realidade das pessoas que nela se inserem ou fazem parte de alguma forma, direta ou indiretamente contemplando as disciplinas do semestre.
Cito a situação do aluno sem laudo que ingressou em minha turma, que apresenta necessidade educativa especial, demonstrando açoes de agressividade e muitas vezes choro ou irritação, as atividades deste semestre contribuíram para a reflexão da inclusão quando é destacado que a escola precisa se adequar a necessidade especial da criança, gerando pesquisa e análise sobre esta situação e outras que trazem questionamentos quanto ao papel do professor e a função da escola, além de pensarmos na inclusão e participação da família, a fim de estimulá-la a participar de forma atuante na vida escolar desta criança cooperando para uma escola eficaz e uma sociedade humana.
Foram realizados vídeos, pesquisas, discussões e atividades que exigiram de nós, um esforço e empenho, mas penso que está valendo a pena, pois percebo que nos tornamos não somente profissionais qualificados, mas seres humanos, melhores, pois existem situações fora do contexto escolar que nos fazem perceber a importância de tais situações.
Mais um workshop, espero continuar vencendo os obstáculos.
sexta-feira, 8 de dezembro de 2017
Reflexão
Apresentei muitas dificuldades
na realização deste trabalho, pois ainda o projeto de aprendizagem, não se
tornou uma prática, ou seja uma aprendizagem adquirida, apesar da disposição de
tutora e professorar em auxiliar na construção deste trabalho . Penso que o
tradicionalismo em que fomos educados
na escola, na família e na sociedade, ás
vezes apresentamos dificuldade em produzir algo próprio, que se empenhe
tempo, estudo e criatividade.
Mas penso que o papel do professor constitui-se um desafio, é preciso estar em constante transformações e apar das mudanças vivenciadas na sociedade, especificamente da comunidade escolar em que estamos inseridos.
A medida em que ia realizando o
trabalho, novas ideias surgiram, novas dúvidas e confirmação das certezas e
afirmação das dúvidas, que parecem tão evidentes, mas ao mesmo tempo tão
distantes da realidade em vivemos, principalmente quanto ao papel da família e
do sistema de ensino na vida escolar das crianças, dando o apoio necessário, cumprindo a atuação nesse cenário escolar.
Compreendi que os projetos de aprendizagem sugerem estas situações de novas dúvidas, confirmação das certezas ou não, afirmação das dúvidas iniciais ou não, mas resolvi não complementar sendo o assunto de grande extensão e apesar de termos tido tempo hábil para a tarefa faltou organização pessoal, além de constante atribuições docentes no meu trabalho,que estão sendo cansativas devido a circunstâncias do sistema educacional público, mas destaco o compartilhamento das experiencias dos colegas no ambiente virtual que colaborou de forma significativa para o aperfeicoamento na produção do trabalho.
As etapas para a produção do trabalho exigiram tempo, reflexão, análise e pesquisa, além de paciência para aguardar possíveis respostas, e em alguns momentos apresentei ansiedade e ate mesmo angustia, mas compreendo que o objetivo é aprender a trabalhar em grupo, esperando o tempo de cada um, pois lidamos com essa realidade escolar, onde muitas vezes é sugerido para a comunidade tarefas sobre temas e datas comemorativas e há demoras gerando falta de respostas, mas é preciso esperar, e tomar atitudes em momentos certos, me refiro ao aguardo de respostas na etapa do questionário, fazendo analogia com a participação familiar, para ser mais claro.
Nota Técnica 04/2014 do MEC/SECADI/DPEE,
Com a Nota Técnica 04/2014 do
MEC/SECADI/DPEE acredita-se em possibilidades com a determinação da não
obrigatoriedade do procedimento burocrático, permitindo o acesso da criança com
dificuldades na escola regular, onde a burocratização deixa de ter papel central no processo de escolarização de crianças e
adolescentes, compreendendo a cidadania destas crianças, jovens e adultos.
Trazendo diálogos entre
medicina e educação médicos possam dialogar com os educadores planejando
estratégias e desconstruindo obstáculos
à inclusão de todos. Pensando nessas crianças de forma singular oportunizando seu
processo de aprendizagem e inclusão.
Os benefícios para
crianças que possuem em deficiência e para as que não possuem são de grande importância para o desenvolvimento e aprendizagem, como: momentos de
experiência direta com a variedade das capacidades humanas, responsabilidade e aprendizagem
eficaz através do trabalho em grupo, com deficientes ou não, preparação para a
vida adulta em uma sociedade diversificada, não homogênea entendendo que são
diferentes, mas não são inferiores ou superiores.
Penso que a escola deve buscar
contribuir para a transformação da realidade desconstruindo e trabalhando
situações de preconceitos, discriminação
consciente ou não, onde se desenvolva o pensamento critico oportunizando o
diálogo e vivências e participação e de
aprendizagem dos alunos portadores de necessidades especiais, não apenas
integrando, mas de fato incluindo.
https://moodle.ufrgs.br/pluginfile.php/2166307/mod_resource/content/1/Nota%20T%C3%A9cnica%20n%C2%BA%20042014.pdf
Epistemologia genética
Piaget desenvolveu uma teoria
chamada de Epistemologia Genética que estuda o conhecimento a partir da sua
gênese, de seu início, processo de desenvolvimento do conhecimento do ser
humano desde o seu nascimento até a vida adulta, passando por várias etapas,
até o conhecimento se tornar um patrimônio da pessoa, algo construído e adquirido. O desenvolvimento
é diferente de aprendizagem sendo um processo espontâneo, enquanto a
aprendizagem é provocada por situações. O desenvolvimento geral é uma soma de
unidades de experiências
Tradicionalmente o conhecimento se da pela representação
da realidade, na linguagem e cópia, quando se transmite e se reproduz algo. Considera
que tanto o construtivismo e não construtivismo são duas formas de produção de
conhecimentos e é preciso identifica-las e o quando devem ser utilizadas.
Verbos utilizados por Piaget e freire como
interagir, experimentar, descobrir, perguntar, refletir entre outros.
Reflete-se a escola como um espaço de laboratório ao invés de imposição de
limites às pessoas, deve-se ultrapassar havendo diálogos transformadores e no
auditório pensa-se que está tudo resolvido e programado.
Presenciamos as teorias
empirista(educação autoritária), apriorista(educação espontaneísta) e Construtivista
(pedagogia da relação) presentes em nossa aula, mas penso que é importante ter transformações em
nossa prática docente, pois tudo o que estudamos aponta para escola que
estabeleça relações.
terça-feira, 5 de dezembro de 2017
Crocodilos e Aves
O texto fala sobre crocodilos e
avestruzes tratando de diferenças físicas, preconceitos e sua superação” tratam do conceito para se
definir diferenças que se refere às características ou opções que não sinalizem
conflitos para o conceito do que é concebido como diferente.
Destaca-se critérios estatísticos, funcionais e idealização de tipos ideais de forma a ilustrar situações vivenciadas por pessoas que vivem circunstâncias de discriminação, preconceito e exclusão. sendo necessário investir nas potencialidades e cidadania de todos.
As lustrações "Castelos e crocodilos","'enfiar a cabeça na areia" e "água mole em pedra dura tanto bate até que fura”. retratam os mitos sobre a deficiência como os fosseis dos
crocodilos, dos castelos medievais, a ponte entre o castelo e a cidade seria o
encontro das pessoas que vivem o drama da deficiência ou e interessam por ele,
vivenciando diversas vivencias e reflexões e termos como Generalização indevida (deficiente visto como ineficiente),
Correlação Linear (todo o deficiente possui as mesmas características dos outros
deficientes), Ideologia da força de vontade, Culpabilização da vítima, Contágio
Osmótico (pavor pelo convívio), barreiras atitudinais (anteparos interpostos
nas relações de duas pessoas, uma com deficiência e outra não).
A concretização/personificação do preconceito, referindo–se a
deficiência, encontramos estereótipos particularizados no nosso dia a dia, em nossa escola, o altista geralmente é agressivo, os cadeirantes são inteligentes, atribuindo uma característica a todas as pessoas com determinada deficiência, sem refletir que são pessoas que possuem a mesma situação de deficiência apenas, mas são pessoas com histórias, culturas diferentes e que possuem direito a ter individualidades respeitando suas diversidades. Além do 'trio organizado dos estereótipos" nos papeis de herói, vítima e vilão. muitas vezes definimos um aluno com determinado "rótulo", mas é preciso estar preparado para lidar com as situações atuais que há em nossa sala, penso que a formação e preparação são uteis para juntos trabalharmos em construção da inclusão, mas é preciso tomar cuidado para não utilizar formas, estereótipos
Concluindo “Podemos decidir por enfiar a cabeça na areia ou decidir mudar, pois, água mole em pedra dura tanto
bate até que fura”.
"A decorrente
discriminação vivida pelos significados diferentes, impede não ser ter seus
direitos, mas de vivenciar plenamente a sua infância".
segunda-feira, 4 de dezembro de 2017
Utilizando formas de linguagem
Compreendendo e refletindo a coexistência de três formas de
manifestações de cultura: a cultura
oficial, as subculturas e a contracultura. Pensar em como estas
manifestações dentro de uma comunidade influenciam ou ainda determinam a escola
enquanto espaço fisco e social, são totalmente inatingíveis á mente humana,
podendo, é claro, através de um trabalho de pesquisa aprofundando se aproximar
de dados e informações esclarecedoras sobre o tema de forma ampla.
Mas pretendo aqui utilizar uma forma i, para ilustrar as
manifestações da cultura em nossa escolinha onde há participação das famílias,
envolvimento de todos os profissionais da escola, colaboração da comunidade que
prestigiam a escola com a presença em eventos, e através de doações, pois há
comércios em torno da escola, destacando a atuação das crianças, que ocupam um
papel importante neste cenário chamado de Escola.
Escola, escolinha, minha escola.
Não se faz teste, nem prova
Mas a aprendizagem é ser feliz e autônomo
Na vida que temos e levamos
Somos convocados a participar
Em um espaço denominar
Escola, Escolinha, minha escola.
Nos muros de fora
Um dia vou estar
E poder me lembrar
De um tempo distante
Em que brincava bastante
Que não é amanha e nem agora
Da minha grande pequena escola
Escola, escolinha, minha escola
Tudo se transforma e se inova
A Escola, família e também a
comunidade
E juntos construímos nossa sociedade
Por Luciana de Carvalho
Cultura e contracultura e Subcultura na comunidade escolar- “Muros da escola”
Britto García postula que
na pós-modernidade existem três formas de manifestação de cultura: a cultura oficial, as subculturas e a
contracultura.
A cultura oficial é a dominante, detentora do poder oficial, dos veículos de massa,
da máquina de produção e consumo, da posse das leis e do estado; as subculturas são os grupos
minoritários, de margem e periferia, como também grupos excluídos e de minoria
como negros, mulheres, índios, entre outros, a intenção desses grupos nada mais
é do que a garantia e inserção no “poder oficial”, ou seja, a garantia de
direitos, baseados em leis, e de programas que garantam a existência concomitante
deles, que não deve sofrer qualquer tipo de preconceito, restrição ou
diferenciação dentro daqueles da cultura oficial. Já a contracultura, por sua vez, ainda segundo García, não tem interesse
em nenhumas das culturas anteriores, pelo contrário, sua estrutura se compõe de
uma batalha de modelos em relação aos demais. Britto afirma que a contracultura
se origina de uma subcultura, mas extrapola suas classificações e campo de reivindicações,
chegando a um limite máximo de incompatibilidade.
E na escola como perceber estas manifestações de cultura, e na
comunidade onde está inserida a escola, observando que há diversidades étnicas
raciais, fatores sócios- econômicos, entre outros aspectos significativos e
relevantes. Repensar a escola, como um ambiente social, geralmente,
visualizamos como o lugar do nosso aconchego, ou trabalho onde realizamos
diversas atividades com estas culturas sem mesmo refletirmos sobre sua
existência enraizada.
Nossa escola está inserida em um bairro de Canoas, chamado
Guajuviras, onde há trafico de drogas, números de homicídios decorrentes do
tráfico que tem se mantido alto. È uma escola de educação infantil bem
localizada, ficando em frente a um supermercado, do lado de uma escola de
ensino fundamental, e próxima a um posto de saúde, também há diversos comércios
como bazar, farmácias, outros mercados, ferragens, entre outros. A escola
possui uma infraestrutura péssima, precisando de reformas constantes que são
realizados pela comunidade.
E difícil identificar cultura, subcultura e contracultura em nossa
comunidade, existindo diversas realidades culturais. Mas a história do povo
Guajuvirense, é uma história de luta e conquista por moradias, escolas,
transporte público. Na entrada do bairro, há um enorme letreiro “Território de
Paz”, colocado na gestão do governador Jairo Jorge, frase ou expressão muito
comentada, de diversas formas, mas a mais comum é a zombaria. Percebo que há
luta e anseio por segurança, pela vida, pela dignidade humana.
Vídeos “ET e Minha linguagem”
Os
vídeos oportunizados na disciplina “Educação de Pessoas com Necessidades
Especiais” foram de grande contribuição para reflexões da prática docente,
percebendo-se claramente condutas de discriminação e exclusão consciente e
inconsciente de quem deveriam exercer a cidadania e favorecer o
multiculturalismo dentro do espaço escolar. Destaco dois vídeos que
identificaram o contexto escolar em que vivencio no momento.
O
vídeo do ET me pareceu familiar, disse às colegas que estavam sentadas
próximas, ao assistir este vídeo pela primeira vez, na segunda aula presencial
de Educação de pessoas com necessidades especiais. Reportou-me não só apenas a
sala de aula onde vivenciamos inúmeras experiências e saberes com nossos
alunos, mas em todo o ambiente escolar. Situações expressas no vídeo, como
tentar manter a criança calma e sob controle, seguindo um modelo para a
convivência naquele “Planeta”.
Na
escola onde leciono percebe-se um despreparo profissional para lidarmos com
situações de crianças com necessidades educativas especiais por parte do grupo
de profissionais da educação e da coordenação, observando-se também a falta da
participação atuante das famílias na vida escolar destas crianças, que muitas
vezes espera da escola a esperança de inclusão da criança para o mundo.
No
vídeo denominado linguagem, nota-se o monopólio da cultura da linguagem, onde se
entende que não há comunicação devido a diferente forma de comunicação da
pessoa com autismo, não havendo questionamentos quanto a nossa linguagem tida
como oficial e predominante, e a incapacidade de aceitação de outras formas de
linguagem, bem como a falta de comunicação com outras linguagens.
São muitos obstáculos e pouco avanços na
inclusão escolar, se olharmos para a história da luta das pessoas com
deficiência, percebermos situações semelhantes e que podem ser recortadas do
passado para o presente, mas enfatizando a escolar, há despreparo profissional
e falta de um ambiente acolhedor para todos. Observa-se certa tendência em
temer o que se espera por parte da criança de educação especial, da família e
principalmente das situações de trabalho que envolve esta questão.
https://www.youtube.com/watch?v=Tkli780dX6U et
https://www.youtube.com/watch?v=CNTjoLhwKtk minha linguagem
sexta-feira, 24 de novembro de 2017
Experiência da aplicação do Método Clínico
Experimentando...
É importante ressaltar que nunca havia aplicado, apenas já havia ouvido falarem sobre o Método Clínico, e neste semestre tivemos a oportunidade de conhecer, identificar e experimentar tal método. Foi uma experiência nova, mas percebo a distancia, entre a minha tentativa e a aplicação do método clínico, de fato.
Inicialmente realizei com alunos da minha turma, jardim IA, crianças de 4 a 5 anos de idade, após realizei com alunos do jardim II B, crianças de 5 a 6 anos de idade, pensei em realizar com crianças das outras turmas, berçário, maternal I e maternal II, mas pelo que percebi, deveria ser feito uma observação sobre as crianças, o que para mim já se tornaria mais complexo, o que implicaria em mais busca de informações de aplicação, sendo neste época do ano, muito complicado devido a extensão das atividades avaliativas dos alunos, preparação para o natal e entrega de portfólios, além do encerramento das tarefas do semestre nas disciplinas do curso de pedagogia.
Nas tentativas de aplicação do Método Clínico, me frustei, fazendo e refazendo gravações, percebendo que eu apresentava nervosismo, ansiedade, falta de conhecimento na aplicação, apesar de ter lido e assistido os materiais disponibilizados, na disciplina, o que possibilitou essas tentativas.
O vídeo foi gravado pela servente da escola, e entrevistado uma criança da turma do jardim IIB, da outra turma que não a minha, a criança ficou bastante tímida, sendo este vídeo escolhido por ter sido melhor filmado.
Concluo dizendo que atividade proposta foi interessante ao possibilitar esta experiência de tornamos professores produtores do nosso conhecimento e principalmente professores investigadores, na busca de compreender o pensamento do aluno. Confesso, que fiquei desconfortável nesta situação de filmar a entrevista, mesmo que seja um teste, penso que poderia ter sido mais bem preparada para este momento de exposição, sendo assistido por colegas e professores, que mesmo com carinho e respeito vão avaliar nosso trabalho publicamente, mas compreendo a necessidade que temos com aperfeiçoamento da nossa prática e de certa forma contribuir com nossos erros e acertos para a qualificação do grupo de colegas no curso de pedagogia da ufrgs.
Transcrição da entrevista - Método clínico
A CONSERVAÇÃO DOS COMPRIMENTOS
CONSERVAÇÃO DAS DIFERENÇAS
ITEM II: Coincidência das extremidades
Dupla: Luciana de Carvalho e Mara Moura
CONSERVAÇÃO DAS DIFERENÇAS
ITEM II: Coincidência das extremidades
Dupla: Luciana de Carvalho e Mara Moura
Transcrição das falas
Professora : A professora vai pegar um fiozinho de um
tamanho, e um fiozinho de tamanho também, qual que é
maior, ele são iguais ou diferentes?
D: Diferentes.
É? Qual que a
diferença?
D: Pensa.
Professora: Qual é o maior ou menor?D:
Esse aí (apontando com o dedo para o fio mais longo))
Professora: Esse aí o quê?
D: Pensa.
P: Menor?
D: Menor.
Professora: Tá e porque tu achas que esse aqui é menor?
D: Porque tu cortou um pedaço.
Professora: Porque eu cortei um pedaço?
D: Pensa.
Professora: Mas aqui eu aqui também eu cortei um pedaço
D: Pensa...
Professora: E se eu fizer assim oh... ( professora faz
no cordão maior, ondulações)
Professora: Qual que é o maior ou menor ou são do mesmo
tamanho
D- Esse. (Apontando para o cordão menor e reto)
Professora: Esse é o quê?
D- Aponta.
Professora: Esse é aqui e maior ou menor?
D: Maior.
Professora: Maior?
Professora: Esse aqui é o maior
D: Pensa.
Professora: E porque esse aqui é o maior?
D; Pensa.
Professora: Hum .
D: Porque ele ta reto.
Professora: Porque ele ta reto?
Professora:: Porque esse aqui não ta reto ?
D: Afirma que não, com a cabeça.
Professora: E como esse fiozinho tá?
D: Porque ele ta amassado.
Professora: Ele ta amassado? É por isso que ele ta menor?
Professora: E se eu fizer assim... ( tornando os dois
fios retos )
Professora: Ele fica maior
ou menor ou ele fica igual?
D: Maior.
Professora: Maior, então tá...
O dilema do antropólogo
O dilema do antropólogo
Atividade de defender ou
contestar a atitude do antropólogo parece simples, mas é bem complexa trazendo reflexões sobre a vida, cultura, posicionamento diante de escolhas
trazendo pensamento critico capaz de transformar ideias, conceito e valores.

Minha opinião é que o
antropólogo deveria salvar a vida do nativo, e que se não fizesse estaria
negligenciando uma vida. Mas ao ficar no grupo da defesa, procurei argumentos
que o defendessem, ao fazer isto pude refletir de forma mais ampla sobre tal
situação.Apesar de permanecer com a postura de salvamento pela vida do nativo, percebo que
há compreensão e aceitação quanto a um posicionamento diferente da situação do antropólogo havendo hipóteses de consequências, de um salvamento nesta
ilha, que pode não haver em outras comunidades próximas ou distantes.
Entendo que a diversidade cultural e coletiva
existe de fato, é impressionante relatar isto, mas é verdade, com todas
opiniões e formações de diversas pessoas, temos a tendência de julgar conforme nossas vivências de construções culturais, como a única, exclusiva e verdadeira concepção de pensamento.
Foi muito gratificante fazer este trabalho, e posso dizer que prazeroso também. Este tipo de tarefa costuma produzir reflexão critica sobre nossos pensamentos, além de capacidade de analisar e de argumentar em conjunto, percebendo os diferentes pontos de vista com respeito e compreensão, sendo isto aplicável não somente em nossa pratica em aula, convívio no ambiente escolar, mas em outras situações como discussões em outros grupos como a família, clubes sociais sobre os diversos assuntos como politica religião, entre outros temas abrangentes e atuais oportunizando muitas trocas de saberes e compartilhamento de experiências.
A carne mais barata
A carne mais barata
A
tarefa consistia em fazer um vídeo e apresenta-lo aos colegas das turmas C e D,
inicialmente foi bem difícil à elaboração e aplicação desta proposta, tanto em
vista que foi solicitado que fosse aplicada em grupo.
Primeiramente
dialogamos a distancia pelo aplicativo do celular, watsap, quanto à elaboração
do roteiro, escolhendo a situação da colega Isabel que vivenciou uma situação
de discriminação racial, quando ao procurar emprego em uma escola de educação
infantil, segundo o noticiava uma jornal, para a força de atendente de creche,
mas ao chegar lá, foi lhe perguntando sobre se a função desejada era a de
faxineira, logo Isabel perguntou se a função noticiada era para esta vaga de
faxineira ou para de professora, logo, dispensou deixar seu currículo nesta
escola.
Então
Isabel pode vivenciar novamente esta experiência trazendo reflexões para o
grupo de colegas, para as turmas, para os professores e tutores presentes na
apresentação do vídeo.
Afirmo
que o que me chamou atenção foi um fato único, atitude de Isabel, quando
calmamente perguntou se a vaga anunciada era para a função de faxineira ao
posicionar-se se retirou dizendo que: Que agora era ela que não queria mais
deixar seu currículo ali naquela escola. Penso ser uma lição de autoestima, e
acima de tudo pensamento critico que não se conforma com o que é imposto por
pessoas e pela sociedade no geral.
Vale
a pena contribuir em tal divulgação, e também o prazer de ter feito parte deste
trabalho apesar das dificuldades do trabalho a distancia em grupo e da ciência
de situações semelhantes a esta, que nos trazem muitas questões étnicas com
respeito à diversidade principalmente quanto a racial, por exemplo, palavras que
trazem associações ao racismo, desvalorização, desrespeito, além de sugerir
falta de formação profissional e humanidade, entre outras palavras que
descrevendo estas histórias cotidianas.
segunda-feira, 18 de setembro de 2017
Produzindo textos
A aula, ou melhor dizendo a oficina de produção de textos, foi bastante significativa para nossa prática de escrita e reflexões acerca das nossas idéias.
Tivemos vários momentos de escrita, primeiramente a das palavras aleatoriamente, e depois palavras que poderiam ter algum tipo de conexão podendo ser escolhidas com tempo quantitativo.E depois fomos levados a escrever palavras mediante uma palavra solicitada pela professora.
Então foi produzido um texto sobre: "as férias estão chegando"... utilizando palavas por todos os integrantes do grupo, e acrescentando novas palavras para a construção coletiva do grupo, trabalhando a diversidade de pensamentos.
O poema foi emocionante, podermos perceber que de palavras pode ser constituído um poema, ao darmos uma importância aquilo que escrevemos, ao envolver sentimentos dando enfase em tons de voz que expressem nossas ideias ao escrever um texto.
![]() |
Construção de palavras conforme orientações da professora. |
![]() |
Texto coletivo realizada com as palavras utilizadas no nas produções solicitadas anteriores. |
Nas duas produções propostas foi possível compreender um pouco mais sobre a produção textual,que as palavras utilizadas seguem um critério pré-estabelecido por nós, sendo ressaltado por colegas e professora algumas situações que favorecem ou não esta ação de escrever, por exemplo, o gosto pelo assunto, momento e lugar em que nos encontramos fisicamente ou espiritualmente, e as idéias.
segunda-feira, 11 de setembro de 2017
Aula presencial
Nossa aula foi muito reflexiva e gratificante. Vimos questões diversas que sempre precisamos estar atentos enquanto educadores e pessoas que refletem expressando um pensamento crítico e transformações de atitudes e hábitos que precisamos mudar tornando o mundo em um lugar melhor para vivermos. as questões estavam relacionadas a diversidade cultural x e currículo, entre outros temas bem abrangentes e atuais em nossa educação e sociedade. Após foi realizado um círculo onde foram colocados situações vivenciadas no dia a dia, em nosso ambiente de trabalho, a escola, na família, a´te mesmo em meios de transporte que utilizamos, ônibus, ou seja, nas mais diversas situações da nossa vida.
Ouvindo relatos, tendo me impressionado, o relato de uma colega que disse que um dos seus alunos que era negro, não aceitava que as pessoas, chamadas brancas não eram racista, ao que ela num primeiro momento contestou, dizendo que ela não era racista, mas posteriormente refletiu sobre isto, compreendendo que o preconceito, foi construído ao longo da história, sendo cultural, mesmo inconsciente ou consciente. Percebi esse relato como um desabafo ou transparência, que já um inicio bem importante para a construção e reconstrução da diversidade cultural que hoje percebemos, embora sempre tenha existido, ainda que desconsiderada por todos.
segunda-feira, 4 de setembro de 2017
Primeira aula presencial

Nossa aula começou com reencontros de colegas, logo deu-se inicio a aula, sendo propostos alguns assuntos como reflexões e escrita. A dinâmica da disciplina Seminário Integrador VI, realizou a proposta de reuniões em pequenos grupos sendo discutidos questões como a diversidade cultural e situações de preconceito.No primeiro momento então foi conversado sobre situações de preconceito,relatei um caso em minha turma em que a criança possui suspeita de altismo, e que é preciso trabalhar para que consiga, de fato incluir-se no grande grupo da turma de alunos. Márcia relatou o caso de uma aluno que não possuía um dos dedos da mão, e ao estar realizando um projeto sobre o meio ambiente propôs que cada aluno colocasse a mão pintada com tinta tempera verde no papel cartaz que estavam produzindo como árvore, então surgiu uma questão polêmica para todos que vivenciavam aquele momento, logo foi realizado um trabalho sobre a diversidade. Houve outros relatos de preconceito e diversidade, enfim, este é um tema bastante polêmico, mas ainda presente em nosso mundo.
sábado, 15 de julho de 2017
Expectativa do Worshop
Na finalização das tarefas das disciplinas, aproximando o
término do semestre, vai chegando o momento de apresentarmos nossas
aprendizagens mais significativas como a elaboração da síntese, produção de
slides para apoiar nossa apresentação e finalmente a apresentação do workshop
para colegas, tutor e professor. Penso ser este ultimo, o momento mais
dificultoso devido ao nervosismo diante da exposição, alguns lidam com
naturalidade, mas percebo que outros não, estando eu estou incluindo nesta última situação
Minhas aprendizagens neste semestre se deram de forma mais tranquila, pois procurei realizar e concluir as as tarefas com mais organização, em relação ao semestre passado, mas ainda preciso organizar de forma mais qualitativa, como eleger prioridades. Penso que a cada semestre, tenho avançado nesta organização e elaboração das aprendizagens, principalmente no processo da escrita, lembro-me de apresentar muitas dificuldades para este momento e ultimamente minhas idéias estão fluindo com a mais facilidade, precisando de elaboração e pesquisa masi detalhadas sobre o temas inseridos nas postagens.
Mas enfim, Workshop esta se aproximando, é um momento especial, onde compartilhamos aprendizagens.
Foi muito bom ter chego até aqui, pudemos refletir sobre nossos pensamentos, escrita, vivenciamos momentos como compressão da escola enquanto gestão e participativa ou seja, a escola como um lugar de todos, a vida adulta com propostas de temas que envolvam a atualidade e ainda ampliar o conhecimento e prática dos projetos de aprendizagens dentro de nossa realidade escolar com cooperação de um grupo que acaba se torna pesquisador e auxiliador.
Este semestre foi um semestre integrador, e gostei da forma como foi conduzido as disciplinas, ao iniciar uma disciplina, terminando outra, assim não houve uma acumulação de tarefas e muitas aprendizagens perdidas. Há também atribuições em nossa vida profissional, pois foi preciso conciliar as tarefas do curso com projetos, atividades para nosso alunos, além das avaliações dos alunos, que na educação infantil é por meio de registro, mas foi interessante, pois haviam temas que realmente eram integradores como o Projeto do Meio ambiente na disciplina de PPA, e a reflexão sobre a avaliação da educação infantil especificamente relatando, não que não houve interação de outros conteúdos das disciplinas.
Enfatizo a importância da educação infantil. em Canoas para chamar atenção dos professores, colegas e tutores do curso. não esta sendo fácil conciliar as duas situações devido a exploração que a gestão pública esta tendo com profissionais da educação infantil, vista ainda como assistencialismo e com exigências de escola e não de creche, mas sem o devido respeito e planejamento aos profissionais.
sexta-feira, 14 de julho de 2017
Professor Reflexivo
A disciplina de Seminário
Integrador proporcionou uma inquietação gerando uma investigação, e depois
concebeu uma reflexão desenvolvendo argumentações. O objeto de estudo forma
nossas postagens no blog, atuação dos alunos o curso do PEAD, e mediação, orientação
e articulação dos professores e tutores. No inicio desta proposta, tive dificuldades,
ficando bastante confusa, mas apenas por algum tempo, pensado que haveria
explicações mais detalhadas sobre análises dos blogs,e então compreendi que o
objetivo da tarefa, era que refletirmos sem uma determinada orientação, que
modelássemos nossas reflexão, tornando ela autentica, ás s vezes a tarefa por
ser simples de mais, parece que não estamos interpretando de forma correta.
Quanto a analise, foi um
exercício para refletirmos sobre as postagens realizadas enquanto autor e
leitor. Não é hábito, muitas vezes refletirmos sobre nossas produções autorais,
depois que já é passou o semestre, e a construção do workshop de avaliação.
Durante as atividades
percebi mudanças gradativas no processo de avaliar as postagens da colega e
minhas próprias postagens, tendo a avaliação dos eixos III e IV sendo mais
qualitativa ao organizar e classificar as postagens como leituras e reflexões
dos textos lidos.
Observei que houve avanços
significativos nas postagens no decorrer de nossa caminhada no curso de
Pedagogia,no conteúdo das postagens, pesquisa e investigação de temas
relevantes para a qualificação da nossa prática docente, avanço
positivo do uso das ferramentas digitais como inserção de imagens e links,
e o desenvolvimento do maior objetivo do
Blog que é a reflexão sobre nossas aprendizagens no curso.
Valorização da Educação Infantil
A educação infantil tem
sofrido muitas mudanças significativas, com outras concepções como a da
criança, evolvendo o desenvolvimento infantil nos anos iniciais da criança, ou
seja, do tempo de ingresso para a escola. Antigamente este período era
entendido apenas como assistencialismo, com pessoas sem formação específica em
educação, e hoje se percebe a importância e crescente necessidade da educação
escolar para a criança.
Trabalho na educação
infantil do município de Canoas há nove anos, tendo ingressado no primeiro
concurso público com a função de professor de educação infantil para as
atribuições educativas e também assistencialistas com crianças até cinco anos
de idade, concurso que exigia a formação com ensino médio e curso de magistério.
O último concurso de para a função de atendente de creche foi no ano de 1995.
A história da educação
infantil Canoas teve muitas lutas para conquistar seu espaço, e até mesmo fazer
parte do setor da educação, ao invés da área saúde. Mas, de fato, a mudança na
escola, propriamente dita aconteceu? Na sala de aula? E quanto aos governantes
da nossa cidade, tem contribuindo de que forma para que haja o cumprimento da
lei?
E como não destacar o
profissional da educação infantil de Canoas, forma tantos anos de luta, para
iniciar uma nova etapa nacional, o descaso com o povo de forma generalizar, mas
enfatizo a discriminação com a educação infantil, começando com as férias
diferenciadas, feriados, planejamento na escola, se possível, sendo uma
realidade distante, além de termos que fazer documentações de alunos, muitas
vezes, na falta de um secretário de escola, pois as pessoas nesta função foram
lotadas em escolas de ensino fundamental, por motivo de maiores números de
alunos, sendo passada atribuições à diretora e profissionais que muitas vezes
tem as salas lotadas de maiores números de alunos do que o permitido. Entre
outras situações.
Pensando na situação de hoje
que vive o país, destacamos os profissionais da educação privada tem salários
menores, não possuindo vantagens como a estabilidade, imagina-se que há
situações piores das que esta se vivendo hoje, em Canoas, mas o fato é que há
muitas teorias que servem para desenvolver um bom desempenho do profissional em
sala de aula, além de exigências.
quinta-feira, 13 de julho de 2017
Os Projetos de Aprendizagem
Os projetos de Aprendizagem
Neste semestre, na
disciplina projeto pedagógicos em ação, pudemos compreender em momentos da prática
docente, o que significa aprendizagem por projetos em nosso ambiente escolar,
durante a aula, com nossos alunos que vivenciaram situações diferentes.
Buscamos muitas vezes realizar projetos que envolvam os interesses deles, mas desenvolver
as metas com crianças de quatro anos foi um desafio.
Surgindo a pergunta
norteadora, como cuidar da natureza, após as dúvidas e certezas temporárias, o
mapa conceitual, plano de ação e seguindo o relatório. Uma das etapas mais difíceis,
onde eu e minha colega Márcia encontramos dificuldades foi no mapa conceitual,
pois entendíamos que precisava ser feito um mapa diferenciado, conversamos com as
crianças sobre o mapa a ser estabelecido no nosso projeto, mas depois
visualizamos os mapas construídos por outras colegas, feito com desenhos,
frases escritas pelas crianças, claro, que no fundamental, onde o processo de
escrita já este mais adiantado, mas poderíamos ter realizado com fotos. Pensamos
em refazer o mapa,mas as atividades referentes ao projeto e demais atividades
da escola.
Pude constatar que os projetos de aprendizagem as dúvidas e
interesses do aluno geraram o próprio
projeto, pois haverá por parte dele interesse em resolver as suas dúvidas. Oportunizando
interação entre eu , minha colega Marcia que realizou o projeto juntamete com
minha turma. Através de ações diversificadas que permitem a participação ativa
do aluno. Ao longo do trabalho por projetos, realmente o professor desempenha o
papel de mediador. Compartilhando os saberes.
sábado, 1 de julho de 2017
Nossa escola, nossa casa
Eu costuma ouvir a respeito da escola, que esta representava nosso segundo lar,também via gravuras como esta imagem que encontrei na internet, sugerindo que a escola é um ambiente que proporciona segurança e confiança ao convivermos com pessoas que fazem parte do nosso dia a dia. Percebo hoje, que a escola tem sim, um papel fundamental na formação humana em todos os aspectos, e também sendo um espaço, onde as situações acontecem de forma significativa. Mas para que a escola seja entendida como um espaço de todos é necessário que haja participação e envolvimento de todos atores da escola, como alunos, pais ou responsáveis dos alnos, gestores democráticos, profissionais da educação e funcionários da escola, ainda que todos exerçam funções diferentes, mas o objetivo é o mesmo, ou seja, de oportunizar um espaço de favorecimento de aprendizagens e oportunidades para a formação humana e isto através de inovações e superações de diversas situações existentes em nosso mundo iniciando pela nossa comunidade. É importante refletir que a escola tem passado por mudanças, que são algumas vezes favoráveis ou não à democracia e atuação dos atores da escola, mudanças nas criações de leis, situação atual econômica da educação no Brasil e consequentemente nos estados e municípios brasileiros, devido a péssima organização e utilização dos recursos públicos pelos gestores do país. E tudo isto tem muito a ver com a escola, nossa escola.
Imagens significativas de escola
sábado, 24 de junho de 2017
Tentativas para uma entrevista
Relato neste blog, uma insatisfação, quanto a tarefa de entrevistarmos o conselheiro escolar ou conforme meu questionamento no fórum de dúvidas desta tarefa, alguém que supostamente desempenha esta função na escola, ao que foi aceito pelos professores da disciplina conforme resposta à minha solicitação. Sei que foi estendido por mais uma semana o prazo desta tarefa.Percebo a importância da participação de todos na gestão da escola, e para isso precisamos ter acesso as informações, e de certa forma falhamos em isolar-nos em nossas funções como estar em sala de aula, lecionando,escrevo isto, pois ainda não estava totalmente informada acerca da falta do presidente de conselho escolar da escola, constando na PPP, um responsável de um aluno que se formou em 2014, pensei até que já haviam colocado outro no lugar. Percebo o quanto muitas vezes gritamos por igualdade, participação de todos o s atores da escola, e cruzamos os braços no momento de participar ativamente de todas as etapas para a democratização da escola.
Ao dialogar com a diretora da escola, pedi que me respondesse algumas perguntas sobre o conselho escolar, enfatizando o cargo de presidente, para compreender como esta atuando na escola, ao que ela surpresa pediu- me um tempo para pesquisar sobre as perguntas pois não sabia as respostas, então solicitei que me respondesse de forma informal, mas ela disse que não, e que há propósito, estavam fazendo a escolha dos cargos dos membros do conselho. A verdade é que ninguém sabia desta informação na escola, apenas especulações sobre um novo conselho escolar.
Penso contudo, que exigir uma tarefa que não depende de nós para realizarmos é um tanto injusto, estando eu na espera da boa vontade da diretora, que apesar de tudo esta tentando pesquisar e buscar informações formais para responder um questionário de perguntas, reconheço que na educação infantil municipal diferentemente do ensino fundamental há funções múltiplas para o gestor, como a função de secretário de escola, não há professores substitutos e apenas um professor de planejamento, temos o quadro totalmente irregular, além de ter profissionais sobrecarregados e desanimados, destaco que este desânimo não empobrece e nem desqualifica nosso agir profissional,apenas relato que percebo aflições com o desempenho do gestor na educação infantil.
É claro que esta função pode ter atribuições a serem divididas, digo compartilhadas perfeitamente com as instâncias colegiadas. Mas voltando para a entrevista, é necessário que haja alguém disponível para realizar esta tarefa, e pelo que percebi, há outra tarefa com data marcada que é preciso estar com a entrevista realizada para conseguir concluir. Fica difícil.,
sábado, 17 de junho de 2017
Analisando Bog
Ao
analisar o blog da colega Márcia e o meu blog, percebi que realmente foi uma
construção de nossas aprendizagens ao longo do curso até aqui, e este momento,
um momento único, pois podemos repensar em muitas situações e aspectos como a
escrita, autoria, reflexões e elaborações de ideias e organizações de pensamentos
sobre os mais diversos temas e disciplinas, além de aspectos como planejamento
e ambiente até o momento da publicação de uma postagem. Lembro-me de uma
postagem realizada por mim, em apenas cinco minutos, e também refleti o fato de
realizar publicações de um semestre em apenas um mês. Conclui que por mais que
professores e tutores utilizem de flexibilidade, e de eu ter muito trabalho,
todos geralmente no computador como avaliações, que são registros do
desenvolvimento alunos, planejamento de projetos e as tarefas do moodle UFRGS, não
estou realizando registros de todas as aprendizagens significativas de forma
satisfatória e com empenho ao negligenciar o objetivo que é refletir, construir
e reconstruir conceitos relacionados a educação. Ás vezes esperamos, que vai
surgir uma situação em que tenhamos mais tempo e nossos pensamentos estejam
mais organizados e palavras que expressem de fato, o que queremos dizer, mas isto
não acontece, precisando ser dedicado e planejado um tempo.
Ao
ler relatos da minha colega, não pude deixar de observar datas, conteúdos das
postagens e percebi que também possui as mesmas dificuldades que eu apresento
quanto a leitura, escrita e autoria. Observei certas diferenças em postagens,
percebendo o semestre em que deveria estar mais atarefada com seus compromissos
pessoais ou profissionais, eu não sei, mas assim concluo, pois há postagens curtíssimas, mas ao ler
seus pequenos textos, pude encontrar amor e dedicação com a educação, me
facilitando a compreensão,o fato de termos afinidade, que é recente, iniciando
neste semestre com o trabalho da disciplina de PPA, onde escutei a colega
Márcia, enquanto eu estava no banheiro, falar que estava sem turma naquele
momento para realizar o trabalho, então ofereci a minha turma, ao que ela ficou
muito feliz.
È verdade que tive desafios em classificar as
postagens de outra pessoa, ainda mais que uma mesma postagem identifiquei dois,
três tipos de postagens em apenas uma, não se identificado claramente qual o
tipo prevalecia. É engraçado pensar que existe o tipo de postagem “cópia das
atividades”, está claro, que não houve nenhum tipo de reflexão, apenas uma
obrigação a ser cumprida, mas por mais atarefada que estivesse, isto nunca fiz
e não percebi nenhuma postagem de Márcia neste sentido, e se houve, não saberia
identificar, pois não tive acesso as suas atividades e também penso que seja
algo pessoal.
Mas foi muito
gratificante estar realizando este trabalho que ainda está em processo de
construção
sexta-feira, 9 de junho de 2017
Peadonstro
Aula presencial 05/06/2017

Nossa aula iniciou com atividades dinâmicas, primeiro a construção do monstro feito individualmente, posteriormente o monstro feito coletivamente. Seguindo os comandos da professora, cada um e cada grupo das atividades seguiram critérios e idéias para realizar os desenhos, podendo se refletir sobre as relações como a gestão e grupo de profissionais, a relação educador e aluno , entre outras situações escolares ou extra escolares. Que embora se oriente cada pessoa ou grupo, cada um vai responder ou seguir orientações de acordo com a sua interpretação das orientações de acordo com a sua realidade.
E em nossa vida, lidamos com diversas realidades,isso é ao mesmo tempo proveitosos, integrador podendo explorar e unir pessoas, mas ao mesmo tempo pode ser trabalhoso e desafiador dependendo de cada situação.
terça-feira, 6 de junho de 2017
Histórias de vida
Falando em velhice,
expectativa de vida maior e melhor sobre os nossos idosos de hoje em dia, e
futuramente, fiquei refletindo sobre as pessoas que hoje tem 60 anos, idade que
antigamente se considerava o início da velhice, e hoje se considera acima de 75
anos. Minha mãe atualmente tem 60 anos, e se considera jovem, falando bastante
sobre a alegria de viver a vida, ela costuma dizer que esta vivendo melhor
agora, do que antigamente. Há uma frase
que costuma dizer, que eu penso ser muito engraçada, minha mãe diz: Vou dormir
para que? Se eu vou passar muito tempo dormindo, depois da morte.
Minha mãe passou sua
infância trabalhando para ajudar no sustento da casa, sendo um dos filhos
maiores da minha avó, meu avô materno, ele vivia uma vida boêmia, com o
consentimento da minha avó, que então tinha que ficar responsável pela casa,
pelos filhos, e pelo sustento e organização dos filhos para o trabalho, por
esse motivo, minha mãe teve que trabalhar em sua infância, e quando já era
adolescente envolveu-se com meu pai, um homem oito nos mais velho que também
teve uma vida difícil, com muitas dificuldades financeiras, e algo que marcou a
sua infância, aos cinco anos de idade, ele perdeu os dedos de uma das mãos, ao
mexer em explosivos sem saber que estava mexendo nisto, enquanto brincava com
seus amigos sem nenhum adulto por perto, algo que era e é bastante comum no
interior da cidade de Canela. Quando se conheceram minha mãe logo engravidou
aos quinze anos de idade do meu irmão mais velho, tendo ao total cinco filhos. Meu pai vinha de uma família que suas irmão era prostitutas, utilizando disto
para sobreviverem, bebiam, então logo se tornou um homem alcoólatra, e com
muito ciúmes, tornando nossa família, também uma família com necessidades financeiras,
visto que minha mãe tinha que trabalhar somente em casa onde havia mulheres,
dispensando assim várias oportunidades de serviço.
Durante muitos anos foi
assim, a vida da minha mãe, enfrentando dificuldades como agressões físicas,
emocionais e até psicológicas, mas meu pai também sofria, por não consegui
parar de beber e de não ter controle sobre suas atitudes. Posteriormente, meu
pai buscou ajuda na crença em um Deus, e esforçou-se com a ajuda da família
tornando-se uma pessoa melhor, e depois de alguns anos, foi acometido de um
câncer no estomago que acabou se espalhando em outras partes.
Minha mãe permaneceu ao seu
lado, passando as noites e dias com ele, em hospitais, em casa, indo a médicos,
contando com o apoio dos filhos, sendo que eu ainda morava com eles, e assisti
como participei da luta dos meus pais contra a doença de meu pai. A luta durou
cerca de quatro anos, meu pai falecera aos 59 anos de câncer, e minha mãe era
viúva. Em um momento que começaram a desfrutar a vida, com os filhos casados,
netos, vida estável, isto aconteceu.
E passado um tempo do
falecimento de meu pai, eu casei, mas continuei morando em casa com ela, eu
percebia sua dor, a ausência não somente da pessoa que falecerá, mas das
situações que não foram vividas. Meu esposo e eu lutamos e incentivamos para
que minha mãe tivesse mais alegria em sua vida, não que um companheiro pudesse
trazer a felicidade ou ainda suprimir a falta do meu pai, mas que minha mãe pudesse
escolher a forma de viver seja esta qual fosse sem que alguém a impusesse algo,
ou determinasse o modo de vida sem a sua vontade.
Hoje minha mãe esta casada
há quatro anos, com um homem também viúvo, ele tem 73 anos de idade, eles
gostam de passear, ir aos cultos na igreja, viver em família, insistindo para
que os filhos e netos os visitem mais vezes. È bom ver o sorriso no rosto de
que amamos, quando penso no meu pai, o guardo no meu coração e sinto muitas
saudades e orgulho dele, e penso que a cada dia é pra ser vivido intensamente,
na infância, vida adulta e velhice. Muitas vezes não conseguimos determinar
como será a nossa vida, pois não depende de nós, mas os momentos que depender,
sejamos felizes
segunda-feira, 5 de junho de 2017
Pensando em Gestão
A aula das disciplinas Organização do Ensino Fundamental e Organização da Gestão escolar nos trouxeram inúmeras reflexões sobre a escola e suas organizações. Defino a escola como um ambiente propicio a aprendizagens e desenvolvimento do ser humano, portanto um lugar construído e reconstruída por uma comunidade. É necessário e fundamental que se organize funções quanto ao setor administrativo e pedagógico, para a o desenvolvimento de uma escola a denominada gestão democrática. A comunidade escolar precisa assumir seu papel dentro deste quadro, participando em todas as questões, e penso que gestores, profissionais da educação, responsáveis por alunos e alunos precisam entender que a unidade, mesmo que cada um realize suas funções, depende do realizar do outro. Penso ser impossível desenvolver uma gestão eficiente sem esta unidade.
sexta-feira, 2 de junho de 2017
Justificativa
Importância da reflexão e análise sobre transformações sociais culturais com seus impactos sobre o envelhecimento atual e proporções futuras
I
Etapa biológica- Construção
cultural.
Este o slide da parte que apresentei, na segunda -feira, muitas palavras com informações eu teria que ter relatado, mas enfim o nevosismo e ansiedade em falar para o público de colegas e professora na aula acabaram atrapalhando, mas fico contente com o que consegui expressar sobre os materiais que pesquisei e o slide que montei sobre a parte destinada para eu apresentar. O nosso grupo onde os integrantes construíram um trabalho sobre o envelhecimento, um tema bem polêmico envolve os aspectos culturais, econômicos, sociais em nossos dias atuais, e expectativas quanto as proporções futuras. Nosso grupo trabalhou com colaboração, desempenho e muita empolgação.
sexta-feira, 26 de maio de 2017
Direcionando o mapa...
Construindo o mapa
Nossos alunos, eu e minha colega Márcia estamos construído o mapa conceitual que visa expressar nosso trabalho. Muitos mapas estão construídos, reconstruídos através de rascunhos. Nossos alunos manifestam suas opniões, como as certezas e curiosidades como as dúvidas. A construção do mapa é uma aprendizagem que esta sendo desenvolvida, pois consta no papel mas é necessário produzi-lo na tela do computador. Minha colega de trabalho aqui na escola, baixou um programa com mapas, no qual estou dando os primeiros passos. É importante salientar que a grande dificuldade esta na produção do mapa no formato digital. Mas tem sido desafiador e envolvente trabalhar com tantos recursos que até então não eram utilizados em nossa prática docente. Estes mapas conceituais já foram trabalhados na Disciplina Seminário Integrador, em semestres anteriores, propondo a etapa da construção de mapas com conteúdos diversificados como " Porque Sonhamos","Saúde e Fé" que foi o tema do grupo em que fiquei. Mas penso o quanto tem significado este novo olhar sobre etapas de um projeto construído pela turma de alunos, envolvendo seus interesses e contando com a participação da família.
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Professora Márcia auxiliando os alunos na construção da atividade;" Escolha da cor para a flor" |
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